001/91-CG

Publicado no DJE n°060/1991, de 15/04/1991
PROVIMENTO n° 001/1991 – CG


 
                                              

O Desembargador ANTÔNIO CÂNDIDO DE OLIVEIRA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado de Rondônia em exercício, no uso de suas atribuições legais,

                                               CONSIDERANDO o disposto no art. 20 da Lei Estadual n. 301/90, instituidora do Regimento de Custas, no sentido de que à Corregedoria da Justiça compete explicitar e/ ou disciplinar quanto a concreta aplicação da dita legislação, e ,

                                               CONSIDERANDO que já foram suscitadas algumas dúvidas,  passíveis de relativas orientações e/ ou diretrizes,

                                               R E S O L V E:

                                               Art. 1º - É de absoluta aplicação o § 7º do art. 6º da Lei de Custas referenciadas aos casos de Ação de Execução, ainda que ocorrendo satisfação do débito a seguir à citação inicial.

                                               Art. 2º - Relativamente ao § 5º do art. 6º, o recolhimento da primeira parcela é que fica diferido para final, devendo ser somada ante a ocorrência da ocasião de pagamento da segunda e/ ou terceira parcela.

                                               Art. 3º - Fica estabelecido que nas hipóteses de embargos à execução não será cobrada ou não será devida qualquer parcela relativa à despesa forense, ante a abrangência e espírito da nossa legislação sobre despesas processuais.

                                               § único – Igualmente fica dispensado qualquer pagamento relativo a preparo do agravo, ressalvadas as despesas com a formação do instrumento (art. 522 e segs. E 527 do CPC.).

                                               Art. 4º - Reportando-se à tabela VI (NOTAS), recomenda-se que quanto às escrituras meramente declaratórias, e sem valor pecuniário de 10% (dez por cento) do quantum previsto.

                                               Art. 5º - Quanto à tabela V (REGISTRO CIVIL), deve ser observado que os valores previstos no item IV, alínea “b”, independem de eventuais pagamentos de multas com fulcro em legislação federal, na medida em que caracterizam despesas ou custos e punições, respectivamente.

                                               Art. 6º - Referentemente à tabela IV e já estando concretizado o registro imobiliário global (art. 167, inc. I, da Lei n. 6.015/73), quanto aos atos pertinentes a unidades autônomas condominiais, unidades de loteamentos e de atos em situações similares, determina-se que o registro e/ ou averbação será devida ou cobrada, aplicando-se o item V da dita tabela IV (REGISTRO DE IMÓVEIS) relativo à averbação.

                                               Art. 7º - Este provimento entra em vigência na data de sua publicação, recomendando-se, desde logo, o encaminhamento de cópias a todos os Cartórios e Juízos alcançados pelo disciplinamento ora adotado.

                                               Publique-se e cumpra-se.

                                               Porto Velho (RO), 10 de abril de 1991.

                                               Des. ANTÔNIO CÂNDIDO DE OLIVEIRA

                                                Corregedor-Geral da Justiça em exercício

 

002/91-CG

Publicado no DJE n° 064/1991, de 19/04/1991
PROVIMENTO n° 002/1991 – CG


 
                                              

O Desembargador ANTÔNIO CÂNDIDO DE OLIVEIRA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado de Rondônia em exercício, no uso de suas atribuições legais,

                                               CONSIDERANDO as alterações introduzidas pelo novo Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal n. 8.069/90), e,

                                               CONSIDERANDO a necessidade de uniformizar os procedimentos, a modo de evitar possíveis conflitos de competência,

                                               R E S O L V E:

                                               Art. 1º - Na Comarca da Capital, ao Juizado de  Menores, com a nova denominação de Juizado da Infância e da Juventude, caberá a competência prevista no art. 148 da Lei Federal n. 8.069/90.

                                               Art. 2º - Ainda na Capital, as ações ou pedidos a que se refere o art. 148, inciso III e IV, e seu parágrafo único, da dita lei federal, não serão da competência do Juizado da Infância, mas das Varas de Família, caso não presente o traço definidor, dentro da abrangência delineada no art. 98 da Lei Federal aqui cotejada.

                                               Art. 3º - Aplica-se às comarcas do interior o delineamento assentado nos arts. 1º e 2º, ou seja, às Varas Cíveis, onde existentes, a competência remanescente prevista no art. 2º deste Provimento.

                                               Publique-se e

                                               Cumpra-se.

                                               Porto Velho (RO), 16 de abril de 1991.

                                               Des. ANTÔNIO CÂNDIDO DE OLIVEIRA

                                                   Corregedor-Geral da Justiça em exercício

                                               E R R A T A

PROVIMENTO          N. 002/91-CG

Publicado no DJ n. 64 de 19-04-91

ONDE SE LÊ:

Art. 1º - Na Comarca da Capital, ao Juizado de Menores, com a nova denominação de Juizado                da Infância e da Juventude...

LEIA-SE:

Art. 1º - Na Comarca da Capital, ao Juizado de Menores, com a nova denominação de Justiça da                Infância e da Juventude...

                                               Porto Velho, 20 de maio de 1991.

 

003/91-CG

PROVIMENTO 003/91-CG
 
                                              

                                               O Desembargador HÉRCULES JOSÉ DO VALE, Corregedor Geral da Justiça do Estado de Rondônia, no uso de suas atribuições legais,

                                               CONSIDERANDO as novas Disposições Constitucionais relativas a Direito da Família e com vistas às rotinas para sua aplicação,

                                               R E S O L V E:

                                               DA FILIAÇÃO HAVIDA FORA DO CASAMENTO

                                               Art. 1º - No registro de filhos havidos fora do casamento não serão considerados o estado civil e/ ou eventual parentesco dos genitores, cabendo ao Oficial velar unicamente pelo atendimento da declaração por eles manifestada e a uma das seguintes formalidades:

                                                           a) - Genitores comparecem, pessoalmente ou por intermédio de procurador com poderes específicos, ao Oficial do Registro Civil de Pessoas Naturais, para efetuar o assento, do qual constará o nome dos genitores e dos respectivos avós:

                                                           b) - Apenas um dos genitores comparece, mas com declaração de reconhecimento ou anuência do outro à efetivação do  registro.

                                                           Parágrafo Único – Nas hipóteses acima, a manifestação de vontade, por declaração, procuração ou anuência, deverá ser feita por instrumento público que será arquivado em cartório.

                                               Art. 2º - A mãe casada que tiver filho extramatrimonialmente será orientada da conveniência de que apenas seus apelidos de família constem do nome do registrando.

                                               DO RECONHECIMENTO

                                               Art. 3º - O reconhecimento de filho independente do  estado civil dos genitores ou de eventual parentesco entre eles, podendo ser feito:

                                                           a) no próprio termo de nascimento, na forma das disposições anteriores;

                                                           b) - por escritura pública;

                                                           c)  - por testamento.

                                               Art. 4º - O filho maior não pode ser reconhecido sem o seu consentimento (art. 362, Código Civil).

                                               Art. 5º - Nas hipóteses  previstas no art. 3º, b e c, o pedido de averbação do reconhecimento será autuado. Após manifestação do Ministério Público de averbação do reconhecimento será autuado. Após manifestação do Ministério Público, o Juiz Corregedor Permanente despachará, permanecendo os autos em cartório.

                                               DA ADOÇÃO

                                               Art. 6º - O filho adotivo titula os mesmos direitos e qualificações da filiação biológica (art. 227, § 6º, da Constituição Federal).

                                               Art. 7º - A adoção será sempre assistida pelo Poder Público (art. 227, § 5º).

                                                           § 1º - Em se tratando de menores, em situação irregular, observar-se-á o disposto no Código de Menores.

                                                           § 2º - Nas demais hipóteses, serão observadas as regras da lei civil, devendo a averbação do ato notarial ser feita por determinação do Juiz Corregedor Permanente do Cartório do Registro Civil, após manifestação da Curadora dos Registros Públicos.

                                               DO REGISTRO E DAS CERTIDÕES

                                               Art. 8º - Nos assentos e nas certidões de nascimento não se fará qualquer referência à origem e à natureza da filiação.

                                               Art. 9º - No caso de participação pessoal da mãe no ato do registro, aplicar-se-á o prazo prorrogado previsto no item 2º do art. 52 da Lei 6.015/73.

                                               Art. 10 – Este provimento entrará em vigor na data de sua publicação.

                                               Publique-se e  

                                               Cumpra-se.

                                               Porto Velho, 22 de maio de 1991.

                                               Dês. HÉRCULES JOSÉ DO VALE

                                                   Corregedor-Geral da Justiça  
 

004/91-CG

Publicado no DJE n°143/1991, de 13/08/1991
PROVIMENTO n° 004/1991 – CG


 
                                              

O Desembargador HÉRCULES JOSÉ DOVALE, CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso de suas atribuições legais,

                                            CONSIDERANDO a ausência de Lei prevista no inciso 1 do art. 98 da CONSTITUIÇÃO FEDERAL; e

                                            CONSIDERANDO que referida situação tem acarretado dificuldades aos interessados na obtenção de providências legais atinentes, em face da falta de Juiz de Paz em algumas Comarcas do interior do Estado,

                                             R E S O L V E:

                                            Art. 1º - Autorizar os Exmos Srs. Juízes Diretores do Fórum de Comarcas do interior deste Estado, onde não houver Juiz de Paz, a baixar portaria nomeando-o protempore até o advento da legislação prevista no inciso 1, do art. 98, da Constituição Federal.

                                            Art. 2º - O presente provimento entra em  vigor na data de sua publicação.

                                            Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário.

                                            Publique-se e

                                            Cumpra-se.

                                            Porto Velho, 09 de agosto de 1991.

                                            Des. HÉRCULES JOSÉ DO VALE

                                                 Corregedor-Geral da Justiça


 

005/91-CG

Publicado no DJE n° 163/1991, de 11/09/1991
PROVIMENTO n° 005/1991 – CG


 
                                              

                                                   O   Desembargador      HÉRCULES     JOSÉ     DO        VALE,

CORREGEDOR  GERAL  DA   JUSTIÇA  DO   ESTADO  DE  RONDÔNIA,  no  uso   de suas

atribuições legais,

                                            CONSIDERANDO que a Lei Federal n. 8.069/90 no art. 148 e seu parágrafo fixa a competência da Justiça da Infância e da Juventude; e

                                            CONSIDERANDO que o Prov. N. 002/91-CG conflita com o disposto no citado dispositivo legal;

                                            R E S O L V E:

                                            Art. 1º - Na Comarca da Capital a competência da Vara da Justiça da Infância e da Juventude que atualmente tem a denominação de Juizado de Menores (art. 151, do Código de Organização e Divisão Judiciária, DL n. 008 de 25-01-82) está fixada no art. 148 da Lei Federal n. 8.069/90.

                                            Art. 2º - Nas Comarcas do Interior a Vara que acumula a Jurisdição referente a menores tem sua competência relativa à  criança e ao adolescente fixada no mesmo dispositivo.

                                            Art. 3º - A competência fixada no ”caput” do art. 148 independente da situação em que o menor de 18 anos se encontre.

                                            Art. 4º - A Competência para as matérias relacionadas no parágrafo único do art. 148 da citada Lei Federal n. 8.069/90 depende da criança ou adolescente se enquadrar nas hipóteses do art. 98 da  mencionada lei.

                                            Art. 5º - Quando a criança ou adolescente não se enquadrar nas hipóteses do art. 98 a competência para as matérias relacionadas no parágrafo do art. 148 é da Vara de Família ou da Vara Cível conforme fixado no Código de Organização e Divisão Judiciárias.

                                            Art. 6º - Fica revogado o Provimento n. 002/91-CG.

                                               Publique-se e

                                            Cumpra-se.

                                            Porto Velho, 04 de setembro de 1991.

                                            Des. HÉRCULES JOSÉ DO VALE

                                                  Corregedor-Geral da Justiça

 

006/91-CG

PROVIMENTO 006/91-CG
 
                                              

O Desembargador HÉRCULES JOSÉ DO VALE, Corregedor- Geral da Justiça do Estado de Rondônia, no uso de suas atribuições legais,

CONSIDERANDO que o Diário da Justiça (DJ) não circula na mesma data em todas as Comarcas do Interior do Estado,

 R E S O L V E:

                                               Determinar que o setor competente em cada Comarca:

                                               1 – Certifique que a data em que o Diário da Justiça (DJ) foi posto a disposição dos interessados para efeito de contagem de prazo;

                                               2 – que seja afixada no átrio do Fórum.

                                            Publique-se e

                                            Registre-se,

                                            Cumpra-se.

                                            Porto Velho, 09 de outubro de 1991.

                                            Des. HÉRCULES JOSÉ DO VALE

                                                Corregedor-Geral da Justiça

 

007/91-CG

Publicado no DJE n° 200/1991, de 05/11/1991
PROVIMENTO n° 007/1991 – CG


 
                                              

O Desembargador HÉRCULES JOSÉ DO VALE,  CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso de sua atribuições legais,

                                               CONSIDERANDO que à Corregedoria cabe estabelecer normas para facilitar a tramitação dos feitos;

                                               CONSIDERANDO os termos do Of. nº 2856 da Egrégia Corregedoria Geral da Justiça de São Paulo, referente a Cartas Precatórias;

                                                R E S O L V E:

                                               Determinar que as Cartas Precatórias sejam enviadas em 03 (três) vias. E, quando se tratar de citação, que sejam enviadas cópias da inicial em quantidade igual ao número de pessoas a serem citadas, mais uma que integrará a Carta Precatória.

                                            Publique-se e

                                            Registre-se,

                                            Cumpra-se.

                                            Porto Velho, 1º de novembro de 1991.

                                            Des. HÉRCULES JOSÉ DO VALE

                                                Corregedor-Geral da Justiça