As Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos e se transmitem, principalmente, pelo contato sexual sem preservativo. Durante o Carnaval, período de maior interação social, a Divisão de Saúde do Tribunal de Justiça de Rondônia reforça a importância da prevenção.
De acordo com a enfermeira do TJRO, Andressa Sena, as ISTs podem ser assintomáticas ou apresentar sinais como corrimentos, feridas e verrugas anogenitais. A ausência de sintomas não significa que a infecção não esteja presente.
Se não forem diagnosticadas e tratadas, algumas ISTs podem causar complicações como infertilidade, câncer e doenças crônicas. Entre as mais comuns estão sífilis, HIV, HPV, gonorreia, clamídia, herpes genital e hepatites virais B e C.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito por exame clínico, testes rápidos de sangue e outros exames laboratoriais. Em caso de exposição ao risco, a testagem deve ser realizada o mais rápido possível. A janela diagnóstica pode variar conforme a infecção, exigindo repetição dos exames após determinado período.
Tratamento
O tratamento depende do agente causador. Infecções bacterianas são tratadas com antibióticos. Infecções virais não têm cura, mas podem ser controladas com medicamentos antivirais.
A prevenção envolve o uso de preservativos masculinos e femininos, disponíveis gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS), vacinação contra hepatite B e HPV, testagem regular e profilaxia contra o HIV. A PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) é indicada para pessoas em risco contínuo de exposição ao vírus. A PEP (Profilaxia Pós-Exposição) deve ser iniciada em até 72 horas após a relação sexual sem proteção ou outra situação de risco.
Serviços
Ao perceber qualquer sinal ou sintoma, a recomendação é procurar uma unidade de saúde e evitar a automedicação. O tratamento correto reduz complicações e interrompe a transmissão da infecção.
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Comunicação Interna