Na última semana, a Escola da Magistratura do Estado de Rondônia
(Emeron) realizou mais duas lives, ambas pela plataforma Google Meet. Tanto a palestra “Justiça Restaurativa e Círculos de
Construção de Paz – Reflexões e Práticas: As competências socioemocionais no
pós-pandemia” como o V Encontro sobre Penas Alternativas, que teve como tema “A
responsabilidade social das instituições parceiras em articulação com as
políticas públicas em meio à pandemia”, já estão disponíveis para visualização
no canal da Emeron no YouTube (youtube.com/EscolaEmeron).
No dia 14, a palestra, destinada especialmente a facilitadores de
Justiça Restaurativa e membros da comunidade escolar, foi ministrada pela
especialista gaúcha Maria Cristina Martins, mestre em Linguística, instrutora e
facilitadora de Círculos de Construção de Paz. Ela abordou o uso da Justiça
Restaurativa no ambiente escolar, com destaque para as competências
socioemocionais necessárias para uma convivência livre de conflitos no pós-pandemia.
“Promover a cultura de paz nas escolas é essencial para a transformação social,
incentivar as crianças e adolescentes a ações que foquem na escuta, diálogo,
partilha de histórias, engajamento sociocultural e educativo embasados nos
princípios e valores, isso fortalece o respeito à vida, e o nosso trabalho (dos
educadores) é justamente criar esse espaço, fortalecendo a
autorresponsabilidade e a conscientização daquilo que cabe a cada um”, disse a
professora.
Com atuação ainda como orientadora educacional, psicopedagoga,
mediadora civil, supervisora e coordenadora pedagógica, Maria Cristina conduziu,
ao longo da palestra, diferentes dinâmicas com os participantes da live,
trabalhando noções como a de pertencimento. “O círculo simboliza os princípios
fundamentais de liderança compartilhada: igualdade, conexão e inclusão;
proporciona foco, comprometimento e participação de todos em um ambiente seguro
e respeitoso”, afirmou. Ao final, a ministrante respondeu aos questionamentos
do público.
As lives promovidas pela Emeron no Google Meet propiciam justamente
essa maior interação, pois os ouvintes também podem participar com a câmera,
além do chat. Os eventos sempre são gratuitos e abertos ao público, e ficam
disponíveis para visualização posterior no canal da Emeron, independentemente
de terem sido transmitidos direto pelo YouTube ou não. As lives oferecem ainda certificação,
mediante inscrição prévia.
Penas alternativas
Na última quarta-feira, 16, o fórum sobre penas alternativas
reuniu, também pelo Google Meet, quatro servidores e um magistrado do Tribunal
de Justiça de Rondônia. Mediado por Ana Paula Baldez Santos, assistente social
da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas (Vepema), o encontro foi,
novamente em sua 5ª edição, direcionado às instituições parceiras da Vepema,
além de componentes da Central de Penas Alternativas da Secretaria de Estado da
Justiça (Sejus), membros do Ministério Público e da Defensoria Pública.
Com o objetivo de discutir a importância das penas e medidas
alternativas no resgate da cidadania, as demandas e possibilidades durante a
pandemia, além de prestar esclarecimentos quanto à suspensão das atividades de
prestação de serviços, determinada por portarias publicadas desde o 1° Decreto
de Restrição Sanitária, o fórum teve abertura pelo titular da Vepema, juiz
Sérgio William Teixeira, doutor em Ciência Política pela Universidade Federal
do Rio Grande do Sul e professor da Emeron e da Universidade Federal de
Rondônia (Unir). “A Vepema é uma vara bastante diferenciada, porque além da
função jurisdicional, ela tem uma vasta atuação no campo social, que só tem
efetividade se conseguirmos construir uma rede social eficiente com as
instituições parceiras”, salientou Sérgio William. O magistrado esclareceu que
a Vepema não trabalha com orçamento próprio e tem uma fonte de verbas limitada,
oriunda das penas de prestação pecuniária: “São penas alternativas, que têm uma
prioridade de arrecadação, para atender a vítima ou seus dependentes, mas como
a maioria dos crimes não tem uma vítima definida, grande parte desses valores
são destinados para outras atividades, de entidades públicas e privadas, desde
que sem fins lucrativos e com atuação no campo social”.
A seguir, três servidores do TJRO fizeram suas palestras: Eliana Tavares
Cuellar, pedagoga da Vepema, Azamor Lopes de Lucena, mestre em Administração
pela Unir e professor universitário, e a analista judiciária Pollyanna
Oliveira. Eliana falou sobre as portarias editadas durante a pandemia: “Editamos
as orientações gerais para as instituições parceiras nesse período, quero
agradecer a parceria e o entendimento por parte das instituições”. Após a fala
da pedagoga, foi aberto o primeiro espaço para feedback das entidades.
Pollyanna apresentou o resultado da pesquisa Dificuldades e
Possibilidades, feita com questionário de atualização junto aos parceiros da
Vepema. “Ele teve quatro principais objetivos: atualizar o cadastro para
agilizar o contato do setor com as instituições, verificar as principais
dificuldades encontradas, identificar pontos de intervenção imediata e avaliar
o nosso trabalho”, informou Pollyanna. Por último, Azamor tratou do edital das
penas pecuniárias 02/2020: “Anualmente, a vara emite um ou dois editais,
fazendo o chamamento para a apresentação de projetos sociais e recebimento dos
recursos”. Ao final, foi feita nova rodada de feedback, na qual os palestrantes
responderam às dúvidas dos participantes.
Fonte: Assessoria de Comunicação – Emeron
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