O mês de Setembro, foi escolhido pela ONU, como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Este é um problema de saúde pública, que deve ser amplamente discutido, pois em 90% dos casos ele poderia ser evitado, se fossem tomadas medidas preventivas e de intervenção.
O suicídio mata mais do que os homicídios, acidentes trânsito e guerras e o Brasil está entre os dez países com maior número de suicídios. Este é um fenômeno multifatorial, que envolve questões genéticas, ambientais, histórico/culturais e hereditárias.
Apesar de nâo haver uma explicação fácil, podemos considerar que os pensamentos suicidas são promovidos, por uma dor (física ou psíquica) insuportável; sentimento de desesperança onde o individuo não vê saída para sua dor; sensação de falta de conexão (a pessoa se sente sozinha); acesso, energia e disponibilidade para cometer o ato.
São considerados fatores de risco: a presença de algum transtorno mental (depressão, transtorno de humor); tentativa prévia; impulsividade (muito presente em jovens e em pessoas que tem compulsão por drogas ou álcool); abusos físico ou sexual.
Por outro lado, também existem fatores de proteção, tais como: bom relacionamento familiar; diálogo aberto; rede de apoio social; capacidade de buscar ajuda; atividade física, sono adequado.
O mais importante é lembrar que o pensamento suicida não é escolha mas sim o sinal de um grande sofrimento mental, onde a mente não consegue encontrar recursos para lidar com aquela dor.
Você pode fazer algo:
-Fique atento às pessoas que trabalham com você, seus familiares, seus amigos, aos comportamentos de isolamento, falas a exemplo: não sei até quanto vou aguentar/ vou estar por aqui. Estes são indicativos de que a pessoa precisa de ajuda
-Não julgue a dor do outro: o que na sua percepção poderia ser um problema sem importância, pro outro pode representar algo muito maior. Estes pensamentos também não revelam falta de fé.
Acolha o sofrimento do outro e o escute.
-Quando alguém falar em suicídio busque um familiar. A família além de acolher, também deve buscar ajuda médica e psicológica.
-Incentive a pessoa a não desistir do tratamento. Muitas pessoas quando começam a tomar medicação e passam a se sentir melhor, acabam parando com o tratamento, o que pode agravar ainda mais o quadro.
Lembre-se: é um mito, achar que falando abertamente sobre o suicido , você estará “dando ideia para o outro”, às vezes é necessário para que ele possa se abrir e ser ajudado.
Por fim, se você está sofrendo e em algum momento já pensou em desistir da vida: Procure ajuda.
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