A Pandemia do Covid-19 sem nenhum aviso, atravessou nossas vidas e nos impôs um cenário totalmente inusitado, que demandou realinhamentos e adaptações em nossos planejamentos e rotinas de vida.
Os desafios desdobraram-se, requerendo a adaptação urgente do trabalho presencial, para home office. O convívio social passou a se constituir como ameaça de saúde, no que tange a circulação e propagação do vírus; sinalizando a necessidade de deslocamento do contato social para o contato digital.
E em meio a tantos improvisos, seguimos...
Seguimos aprofundando reflexões e ações no que diz respeito aos cuidados com a saúde física, para manter-se saudável e longe do vírus.
Neste contexto de vicissitudes, foi realçado também a preocupação com a saúde mental, pois a situação vivida nos impacta pelas consequências diretas ou indiretas do Covid-19, como por exemplo o processo de luto que se apresenta diferenciado do qual era vivenciado até então.
Na conjuntura apresentada, o isolamento social é uma das alternativas realmente eficazes para evitar a propagação do vírus. Ao tempo que se apresenta como um recurso valioso para preservação da vida; também constitui desconfortos e inquietações, pois naturalmente somos seres sociais, que nascemos inscritos em rede de relações sociais.
O rompimento brusco destas relações, fomenta diversos sentimentos e percepções, como a tristeza, solidão e medos. Isto contribui para que algumas pessoas não consigam manter o isolamento necessário.
Entretanto é necessário ressignificarmos esse período, o isolamento social ao invés de ser percebido como privação, pode ser entendido como um alongamento do tempo de ausência física, que nos propiciará a oportunidade para que mais tarde possamos desfrutar da companhia de quem amamos.
Nesse ínterim, reforçamos a importância de manter o distanciamento físico nesse momento crítico e buscarmos cuidar da nossa saúde mental dos modos possíveis e seguros em meio à pandemia.
Cuidemos para que a nossa saúde mental não custe a saúde física e mental dos outros!