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Comarca de Rolim de Moura encerra formação de servidores em diálogos transformadores

Pela primeira vez, o curso, que já havia sido promovido em outras comarcas em anos anteriores, foi desenvolvido em EaD, por meio do AVA da Emeron

15/03/2021 15:32

Termina na quinta-feira (18) a formação Diálogos Transformadores, realizada desde 2 de fevereiro para 15 servidores da rede de atendimento da comarca de Rolim de Moura. Pela primeira vez, o curso, que já havia sido promovido em outras comarcas do Poder Judiciário de Rondônia em anos anteriores, foi desenvolvido na modalidade Educação a Distância (EaD), por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da Escola da Magistratura do Estado (Emeron), em função da pandemia.

Ministrada pela bacharela em Linguística Karin Kansog, que tem especialização em Língua Portuguesa e formações em Mediação Transformativa, Práticas Dialógicas, Restaurativas e Relacionais, a formação compartilha saberes comunicativos com o intuito de colaborar para uma sociedade mais dialógica e benéfica para todos. “O curso para Rolim de Moura estava marcado para começar presencialmente em março de 2020 e, quando foi cancelado por causa da pandemia, eu ainda não imaginava que seria possível fazer as aulas de forma online, mas um ano depois de muitos aprendizados com a vida a distância, surgiu a nova versão do curso”, conta Karin.

Por atuarem diretamente com o público interno e externo, os servidores necessitam de capacitação para uma comunicação mais eficaz, visto sua importância na condução das equipes em direção ao alcance das metas e objetivos institucionais. Em um total de oito encontros ao longo de um mês e meio, a ministrante propôs ferramentas de reflexão para ampliar a capacidade de diálogo nas mais diversas circunstâncias, capacitando os participantes a lidar de forma positiva com conflitos em potencial ou já estabelecidos em seus relacionamentos profissionais e pessoais, visando à melhoria de relações e situações, tendo em vista que a comunicação pública é um instrumento para a transformação social. Entre os conceitos trabalhados, estão os dos venenos e antídotos para a postura dialógica, estratégias saudáveis, como tomar consciência das necessidades e sentimentos humanos, e o convite à escuta para fazer o diálogo acontecer.

“Ao comunicar tudo por uma tela a distância, precisei aprimorar as aulas, desde as informações que preenchiam os slides até os enunciados dos exercícios – e isso fez o curso ficar melhor como um todo”, afirma Karin. Outro ponto que ela considera uma mudança bem-vinda é a possibilidade de comentar mais detalhadamente os exercícios individuais dos alunos, estabelecendo com cada participante uma conversa única, por meio de e-mails e documentos escritos, o que aumenta o aproveitamento dos exercícios. “Por fim, precisar dividir o curso em tópicos bem delimitados para inseri-lo no AVA fez com que cada aula se tornasse mais organizada em seu início e fim”, diz.

Segundo a aluna Rosiane Eduarda Sampaio, chefe de serviço do cartório da 1ª vara cível da comarca, a comunicação está em todas as áreas da vida, seja no ambiente familiar, social ou no trabalho, e a ministrante chama a atenção para o quanto, quando bem empregado, o diálogo passa de um simples código, com uma mensagem, um emissor e um receptor, para uma conversa que pode de fato colaborar com o outro e por consequência contribuir para que o ambiente seja transformado. “Descobrimos que nossa cultura não nos ensina esse diálogo nominado de transformador, pelo contrário, aprendemos um diálogo hostil ou comum, que serve apenas para comunicar, muitas vezes de forma ineficiente, irreal e improdutiva”, pontua a servidora.

Ela acredita que o curso proporciona o conhecimento e aplicação de ferramentas para uma comunicação eficiente, em que sejam abordados fatos e se consiga perceber o outro em relação aos seus sentimentos, preparando o terreno para que o diálogo transformador aconteça. “O que aprendemos é de grande valia, pois essas ferramentas podem ser muito bem empregadas em nosso ambiente de trabalho, na família, entre amigos ou em qualquer outro ambiente social, colaborando para que todos os envolvidos se transformem nesse processo e o objetivo maior seja atingido por todos”, conclui.

Para Karin, o que tem sido mais bonito das aulas online é que, ao contrário do que ela imaginava há um ano, é possível construir um ambiente remoto aconchegante e amistoso entre todos os participantes, o que propicia trocas muito ricas. “Um aprofundamento nos assuntos apresentados nas aulas e uma alegria imensa de poder continuar esse trabalho de compartilhar o dialogismo com muitas pessoas”, finaliza.

Fonte: Assessoria de Comunicação – Emeron

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