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SEJUS, com apoio do Fazendo Justiça, do CNJ, promove live sobre práticas de leitura nas prisões de RO, nesta quarta no canal da Emeron

Aberto ao público, evento “Escrevendo histórias” terá mesas e sarau, com certificação de 3 h/a

06/07/2021 02:17

No próximo dia 7, das 14 às 17h (hora de RO; 15 às 18h pela hora de Brasília), a Secretaria de Estado da Justiça (SEJUS/RO) realiza, com o apoio do programa Fazendo Justiça, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e demais instituições parceiras, a live “Escrevendo histórias: webnário sobre práticas de leitura em prisões de Rondônia”, no canal do Youtube da Escola da Magistratura do Estado – Emeron (youtube.com/EscolaEmeron). Aberto ao público geral, o evento terá mesas redondas sobre o direito ao livro e à leitura e relatos de experiências, com um sarau literário ao final, e certificação de 3 horas-aula a todos que se inscreverem durante a live (é possível ativar o lembrete no link direto da transmissão).

Além da Emeron, Tribunal de Justiça do Estado e CNJ, apoiam o evento o Observatório do Livro e da Leitura, o Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) e o Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia. Com o objetivo de fomentar a leitura no sistema prisional do estado, a live vai apresentar a nova Resolução CNJ 391/2021, sobre o direito à remição de pena por meio de práticas sociais educativas em unidades de privação de liberdade, reconhecer e divulgar boas práticas em educação no sistema prisional de Rondônia, bem como mobilizar a articulação entre os atores locais para fomentar a leitura no ambiente prisional.

A abertura do evento terá a participação das seguintes autoridades: Luís Geraldo Sant’Ana Lanfredi, Juiz Auxiliar da Presidência no CNJ, onde atua como Coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Execução de Medidas Socioeducativas (DMF); Sandro Abel Souza Barradas, Diretor de Políticas Penitenciárias do DEPEN; Sérgio William Domingues Teixeira, Juiz do TJRO e Coordenador do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e de Medidas Socioeducativas (GMF) de Rondônia; e Marcus Rito, Secretário Estadual de Justiça em Rondônia (SEJUS).

A seguir, a primeira mesa redonda, com o tema “Direito ao livro e à leitura”, contará com a presença de Felipe Athayde Lins de Melo, Coordenador do Eixo Cidadania do Programa Fazendo Justiça, que fará a apresentação da Resolução CNJ 391/2021; e João Marcos Buch, Juiz titular da Vara de Execuções Penais de Joinville (SC), sobre o Projeto de Leitura e experiência daquela cidade. Fará a mediação a juíza do TJRO Rejane Fraccaro, que apresentará o artigo científico “Direito à Educação e o Sistema Prisional Brasileiro”.

A segunda mesa, intitulada “Experiências de leitura”, reunirá Liliane Martins de Melo, Coordenadora do Programa Boas Contas do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RO), com a apresentação do Projeto Liberdade e Mudança na Conta da Educação, de fomento à leitura com foco na melhora no desempenho escolar; a biblioteconomista Janete Duarte Alves Ferreira, com o Trabalho de Conclusão de Curso “Biblioteca Prisional: Acesso à informação, leitura e resenha num contexto que liberta”; e Karen Caroline Wilkens dos Santos, integrante do Grupo de Trabalho Leitura no Cárcere, que fará seu relato de experiência pessoal. O mediador será Fábio Recalde, Chefe da Gerência de Reintegração Social da SEJUS.

As mesas serão intercaladas por vídeos de autores lendo trechos de suas obras e, para encerrar a live, será realizado o Sarau Literário “A leitura transforma e ressignifica”. A ação terá como participantes o poeta, escritor e agitador cultural Sérgio Vaz, fundador da Cooperifa (SP); o poeta rondoniense Elizeu Braga, também ator, contador de histórias e performista da palavra; e o escritor e jornalista Beni Domingues. A apresentação do sarau será por Galeno Amorim, presidente do Observatório do Livro e da Leitura.

Dados do CNJ revelam que a leitura é responsável por apenas 1% das remições em todo o país. Portanto, é necessário ampliar essa possibilidade no sistema prisional estadual, a fim de que ela possa atingir mais pessoas, seja pela mobilização de diretores de unidades, policiais penais, juízas e juízes, servidoras e servidores, sociedade civil e comunidade para a pauta da leitura no cárcere, estimulando a disseminação da leitura no sistema prisional, na capital e no interior, ainda que não haja projeto; seja pela articulação de parcerias para a implantação/fortalecimento de novos Projetos de Leitura nas unidades do estado; ou pela criação de grupo de trabalho para elaboração da normativa estadual, com estabelecimento de fluxos e procedimentos em consonância com a nova Resolução do CNJ.

A Resolução CNJ 391/2021 trouxe novos procedimentos e diretrizes a serem observados pelo Poder Judiciário no reconhecimento do direito à remição de pena, por meio de práticas sociais educativas em unidades de privação de liberdade, ampliando as possibilidades de modo a atingir o maior número de pessoas. Ainda buscando a garantia do direito humano à cultura, ao livro e à leitura, o CNJ, através do Programa Fazendo Justiça, fomenta um conjunto de ações reunidas no Plano Nacional de Fomento à Leitura (vide folder institucional em https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2020/10/Folder-Fomento-%C3%A0-Leitura.pdf), cujos pilares são: 1) organização de acervos, prevendo estratégias de atualização, diversificação e ampliação; 2) aprimoramento das práticas de fomento e qualificação da leitura; e 3) universalização do acesso, com parâmetros de acessibilidade, em uma perspectiva de integração com as demais práticas sociais educativas existentes nos estabelecimentos prisionais e unidades socioeducativas.

O programa Fazendo Justiça é a nova fase da parceria de sucesso entre o Conselho Nacional de Justiça e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento para a superação de desafios históricos que caracterizam a privação de liberdade no Brasil. O programa segue, ainda, com importante apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, na figura do Departamento Penitenciário Nacional. Com liderança do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas do CNJ (DMF/CNJ), a partir do legado construído pelo programa Justiça Presente, o Fazendo Justiça incide em diversos momentos do ciclo penal e do ciclo socioeducativo. Também aposta no diálogo interinstitucional e na construção de soluções customizadas e colaborativas considerando as diferentes realidades locais.

Além disso, a realização da live contribui diretamente para o atingimento de três dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos pela Organização das Nações Unidas e em torno dos quais é organizado o Pacto Global, do qual a Emeron passou a ser signatária em 2020, a saber: Objetivo 4 – Educação de Qualidade; ODS 10 – Redução das Desigualdades; e Objetivo 16 – Paz, Justiça e Instituições Eficazes.

O webnário sobre práticas de leitura nas prisões de Rondônia acontece nesta quarta, a partir das 14h (hora RO), no canal da Emeron no YouTube. As inscrições, para a certificação de 3 h/a, serão realizadas por meio de formulário que será disponibilizado durante a transmissão.

Fonte: Assessoria de Comunicação – Emeron

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