A pandemia fez com que as festas oficiais de carnaval fossem canceladas, mas como não há proibição de eventos particulares durante o período, autoridades da área da saúde mantém a mesma preocupação de sempre nesta época do ano: os riscos de contágio de Infecções Sexualmente Transmissíveis. Dentre essas doenças está a conhecida popularmente como HPV, o Papiloma Vírus Humano, que existe com mais de 200 variações que têm predileção pela pele, especialmente mucosas do ânus, da boca, garganta e dos genitais.
Estão associados às verrugas da pele, mas 12 subtipos estão associados ao desenvolvimento de cânceres destas áreas, especialmente colo de útero, uretra e pênis, e que vêm aumentando dentre os jovens. O vírus pode ficar latente por períodos prolongados sem que haja sintomas, e é difícil erradicar a infecção por completo.
A relação sexual é a principal forma de transmissão que ocorre pelo contato com a pele contaminada, seja diretamente pele com pele (por exemplo, relação sexual e contato orogenital) ou indiretamente, ao tocar com as mãos ou objeto a área genital contaminada e depois levá-los a área de pele mais susceptível, como, por exemplo, a mucosa oral.
Uma das estratégias é a conscientização de jovens e adultos quanto ao uso do preservativo na prevenção da transmissão do HPV e deve ser utilizado durante todo o ato sexual. Entretanto, o preservativo não será suficiente para proteger as demais áreas expostas, como base do pênis e lábios vaginais.
A prevenção pode ser realizada de muitas maneiras. A primeira e mais direta é expor-se o menos possível.
Mantenha bons hábitos de higiene e de saúde, quanto mais debilitada estiver sua saúde mais vulnerável você estará.
A vacinação contra o HPV é também uma opção efetiva para as pessoas que não estejam contaminadas. No Brasil é oferecida a vacina tetravalente, que protege dos quatro subtipos mais comuns associados à doença na população brasileira.
Atualmente, o Ministério da Saúde considera como população-alvo prioritária da vacina meninas na faixa etária de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, bem como mulheres vivendo com HIV na faixa etária de 9 a 26 anos. A vacina também é oferecida na rede privada.
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