Entre os dias 27 e 29 de maio, a Escola
da Magistratura do Estado de Rondônia (Emeron) realizou o primeiro de dois
módulos da Escola de Líderes, destinado a 40 servidores da capital, gestores de
equipe da Central de Processos Eletrônicos (CPE) e da Secretaria de 1º grau,
incluindo diretores de cartório. O segundo
módulo será realizado em agosto.
A
Escola de Líderes faz parte do Programa de Desenvolvimento de Liderança do
Tribunal de Justiça de Rondônia, iniciado em 2016 pelo Departamento de
Acompanhamento e Desenvolvimento de Carreiras (Deadec), por meio da equipe de
Psicologia Organizacional. O objetivo é acompanhar os gestores, propiciando um local
de diálogo e um espaço para que possam compartilhar suas experiências e buscar
uma forma de exercer a liderança com as devidas competências gerenciais do
Programa de Gestão por Competências do TJRO.
Ministrado por Igor
Rodrigues e Jean Carlo Santos, o módulo inicial abordou temas como negociação, administração
do tempo e produtividade. “Toda a estratégia que essa pessoa tem que ter, quais
as competências necessárias para que esse líder consiga desenvolver as suas
atividades com excelência, a gente conseguiu aqui tirar um pouco o pé do
acelerador dessa vida nossa diária para que eles pudessem ter alguns passos
assertivos para gerir conflitos que acontecem todos os dias em todas as
esferas, seja deles com o superior, entre pares, com os subordinados ou com o
próprio cliente do serviço”, diz Igor, responsável pelos dois primeiros dias da
formação.
Coach e facilitador de
desenvolvimento humano, o ministrante resgatou o planejamento estratégico até
2020, com sua missão, metas e visão, atrelando-o ao papel fundamental do líder de
difundi-lo dentro da organização. Foram realizadas várias atividades em grupo,
com a finalidade de fomentar a interação e a participação coletiva, bem como o
aprendizado. Segundo Igor, a andragogia (educação voltada para o adulto) pressupõe
que o adulto só aprende quando se sente valorizado com o conhecimento
existente, somando-se a isso uma ponte para que aprenda algo novo e aumentando
os níveis de absorção do conteúdo quando pratica o conhecimento e tem a
possibilidade de ensinar a outra pessoa. “Ele sai habilitado com o conhecimento
teórico, mas com a capacidade prática de colocar isso no dia a dia, com os seus
colaboradores, clientes e fornecedores”, afirma.
O
último dia do curso ficou a cargo de Jean Carlo, que atua no Centro de Pesquisa
e Publicação Acadêmica (Cepep) da Emeron. Doutor em Administração, Jean trabalhou
a temática de gestão do conhecimento e processo de mudança, passando aos alunos
as nuances que envolvem os desafios e suas consequências nas organizações. “É
imprescindível navegarmos sobre o conceito, características e tipicidades da
cultura organizacional da nossa instituição, para fazer uma autoanálise dos
nossos comportamentos, desempenho e como atuamos diante dos processos e da
estrutura como um todo nesse processo de mudança”, pontua.
Jean frisa
que o papel da liderança passa por esse exercício do autoconhecimento:
“Aplicamos algumas ferramentas de coaching para que eles façam essa
autoanálise, examinando o perfil de líder e respectivos comportamentos, avaliando
as suas forças e fraquezas enquanto indivíduos e também a capacidade de fazer
abstrações, ou seja, a partir de um conhecimento explícito ou teórico,
compulsar ações para que esses conceitos se operacionalizem e da mesma forma o
contrário, refletir sobre o que eles produzem e sobre o que fazem à luz da
sociologia comparativa e compreensiva”.
O
ministrante diz que essas questões são importantes porque abrem um espaço
saudável para discussão, autocrítica e autoanálise da estrutura, incitando a
uma reflexão mais profunda sobre mudar o próprio comportamento enquanto
gestores. “Eles passam a se ver como sujeito ativo desse processo de mudança,
não como meros espectadores, e isso implica em dizer que precisam se ver como
membros dessa cultura, pois se a cultura institucional funciona dessa forma é
porque eles a criam e também mantêm”, conclui.
Para o
aluno Hernane Cardoso Júnior, diretor da Divisão de Processamento da 2ª Câmara Criminal,
o processo de mudança é constante: “Buscamos sempre nos aperfeiçoarmos para
levarmos cada vez melhor uma prestação jurisdicional com qualidade, celeridade
e pontualidade ao cidadão, em parceria com a Escola da Magistratura para que
possamos alcançar o nosso objetivo estratégico”. Ele acredita na reflexão do
papel do líder dentro da unidade de trabalho e em “disseminar os conceitos e
ensinamentos passados no curso para os demais colaboradores, de forma sistêmica”.
Fonte: Assessoria de
Comunicação – Emeron
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