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Emeron promove formação em liderança para servidores da Central de Processos Eletrônicos e de secretarias do TJRO

A Escola de Líderes faz parte do Programa de Desenvolvimento de Liderança do TJRO, iniciado em 2016 pelo Deadec, por meio da equipe de Psicologia Organizacional

30/05/2019 13:39

Entre os dias 27 e 29 de maio, a Escola da Magistratura do Estado de Rondônia (Emeron) realizou o primeiro de dois módulos da Escola de Líderes, destinado a 40 servidores da capital, gestores de equipe da Central de Processos Eletrônicos (CPE) e da Secretaria de 1º grau, incluindo diretores de cartório. O segundo módulo será realizado em agosto.

A Escola de Líderes faz parte do Programa de Desenvolvimento de Liderança do Tribunal de Justiça de Rondônia, iniciado em 2016 pelo Departamento de Acompanhamento e Desenvolvimento de Carreiras (Deadec), por meio da equipe de Psicologia Organizacional. O objetivo é acompanhar os gestores, propiciando um local de diálogo e um espaço para que possam compartilhar suas experiências e buscar uma forma de exercer a liderança com as devidas competências gerenciais do Programa de Gestão por Competências do TJRO.

Ministrado por Igor Rodrigues e Jean Carlo Santos, o módulo inicial abordou temas como negociação, administração do tempo e produtividade. “Toda a estratégia que essa pessoa tem que ter, quais as competências necessárias para que esse líder consiga desenvolver as suas atividades com excelência, a gente conseguiu aqui tirar um pouco o pé do acelerador dessa vida nossa diária para que eles pudessem ter alguns passos assertivos para gerir conflitos que acontecem todos os dias em todas as esferas, seja deles com o superior, entre pares, com os subordinados ou com o próprio cliente do serviço”, diz Igor, responsável pelos dois primeiros dias da formação.

Coach e facilitador de desenvolvimento humano, o ministrante resgatou o planejamento estratégico até 2020, com sua missão, metas e visão, atrelando-o ao papel fundamental do líder de difundi-lo dentro da organização. Foram realizadas várias atividades em grupo, com a finalidade de fomentar a interação e a participação coletiva, bem como o aprendizado. Segundo Igor, a andragogia (educação voltada para o adulto) pressupõe que o adulto só aprende quando se sente valorizado com o conhecimento existente, somando-se a isso uma ponte para que aprenda algo novo e aumentando os níveis de absorção do conteúdo quando pratica o conhecimento e tem a possibilidade de ensinar a outra pessoa. “Ele sai habilitado com o conhecimento teórico, mas com a capacidade prática de colocar isso no dia a dia, com os seus colaboradores, clientes e fornecedores”, afirma.

O último dia do curso ficou a cargo de Jean Carlo, que atua no Centro de Pesquisa e Publicação Acadêmica (Cepep) da Emeron. Doutor em Administração, Jean trabalhou a temática de gestão do conhecimento e processo de mudança, passando aos alunos as nuances que envolvem os desafios e suas consequências nas organizações. “É imprescindível navegarmos sobre o conceito, características e tipicidades da cultura organizacional da nossa instituição, para fazer uma autoanálise dos nossos comportamentos, desempenho e como atuamos diante dos processos e da estrutura como um todo nesse processo de mudança”, pontua.

Jean frisa que o papel da liderança passa por esse exercício do autoconhecimento: “Aplicamos algumas ferramentas de coaching para que eles façam essa autoanálise, examinando o perfil de líder e respectivos comportamentos, avaliando as suas forças e fraquezas enquanto indivíduos e também a capacidade de fazer abstrações, ou seja, a partir de um conhecimento explícito ou teórico, compulsar ações para que esses conceitos se operacionalizem e da mesma forma o contrário, refletir sobre o que eles produzem e sobre o que fazem à luz da sociologia comparativa e compreensiva”.

O ministrante diz que essas questões são importantes porque abrem um espaço saudável para discussão, autocrítica e autoanálise da estrutura, incitando a uma reflexão mais profunda sobre mudar o próprio comportamento enquanto gestores. “Eles passam a se ver como sujeito ativo desse processo de mudança, não como meros espectadores, e isso implica em dizer que precisam se ver como membros dessa cultura, pois se a cultura institucional funciona dessa forma é porque eles a criam e também mantêm”, conclui.

Para o aluno Hernane Cardoso Júnior, diretor da Divisão de Processamento da 2ª Câmara Criminal, o processo de mudança é constante: “Buscamos sempre nos aperfeiçoarmos para levarmos cada vez melhor uma prestação jurisdicional com qualidade, celeridade e pontualidade ao cidadão, em parceria com a Escola da Magistratura para que possamos alcançar o nosso objetivo estratégico”. Ele acredita na reflexão do papel do líder dentro da unidade de trabalho e em “disseminar os conceitos e ensinamentos passados no curso para os demais colaboradores, de forma sistêmica”.

Fonte: Assessoria de Comunicação – Emeron

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