O medicamento tem papel relevante na
saúde pública. Alguns estudos têm demonstrado que vários destes são
persistentes ao meio ambiente e não são completamente removidos nas estações de
tratamento de esgoto, o que faz sua presença na água para consumo, ocasionar
intoxicação, doenças e degradação ambiental.
Atento
a esta questão, o Tribunal de Justiça de Rondônia, iniciou, no último dia 10, a
campanha “Medicamento não é lixo: descarte aqui”, que promoveu a distribuição
de caixas coletoras em pontos de coletas instalados no Edifício-Sede (Posto Médico), no Fórum Sandra
Nascimento (Desau) e na Central de Processos Eletrônicos (CPE). A
campanha é promovida pelo Núcleo de Gestão Socioambiental – Nuges com o apoio
do Departamento de Saúde e Bem-Estar Social – Desau e seguirá até o próximo dia
28.
A Política Nacional
de Resíduos Sólidos - PNRS estabelece como obrigatoriedade o
correto descarte de medicamentos. Embora a PNRS tenha previsto que os
produtos inservíveis sejam devolvidos aos seus produtores originais, isso não
acontece da forma devida na realidade. Seja por falta de informação das pessoas
ou pela ausência de um sistema definido de logística reversa no País.
O Brasil é um grande consumidor de
medicamentos que, na maioria das residências acaba por ter seu prazo de
validade vencido. Durante o tratamento crônico ou urgente, as pessoas compram
medicamentos que comumente não são consumidos por completo e acabam armazenados
ou descartados nos lixos domésticos ou esgoto comum.
Fatos especialmente preocupantes
relacionam-se aos medicamentos que podem causar dependência física ou psíquica;
os antibióticos; hormônios; anti-inflamatórios e outras substancias. Neste
contexto, as sobras medicamentosas no meio ambiente, podem atingir diretamente
diversos ecossistemas.
O armazenamento de
medicamentos em domicílio, é cercado de erros de diferentes naturezas. Muitos
usuários não mantêm os produtos protegidos da umidade, do calor e da luz, nem
os abriga em locais inacessíveis a crianças, além de cometerem outros erros.
Analgésicos ocupam o primeiro lugar na lista de armazenamento domiciliar,
seguidos de diuréticos, antibióticos, anti-inflamatórios e antiácidos. Os
problemas decorrentes dos erros na conservação são cotidianos e alguns
repercutem significativamente na saúde dos consumidores.
A maior parte destes erros na utilização de medicamentos é potencialmente evitável. O assunto também é tema de preocupação da Organização Mundial da Saúde - OMS, que em 2017 lançou o desafio global pelo uso seguro de medicamentos. Segundo a OMS, mais de 50% de todos os medicamentos são incorretamente prescritos, dispensados e vendidos; e mais da metade dos pacientes que os utilizam o fazem incorretamente.
Face a toda problemática enfrentada, alguns cuidados em casa podem ser observados, para a otimização do consumo e descarte conscientes, vejamos alguns:
O Nuges e o Desau do TJRO alertam que todos os tipos de medicamentos devem ser descartados, independente de data de validade, inclusive os de uso veterinários. As caixas e bulas, podem ser descartadas no lixo comum para processamento e reciclagem.
Comunicação Interna
com informações do Nuges e do Desau
Se precisar, entre em contato.
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