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Campanha “Medicamento não é lixo”, do TJRO, realiza coleta

Até o dia 28 deste mês, o descarte de remédios vencidos ou em desuso poderá ser feito nas caixas coletoras, para a destinação correta.

18/06/2019 13:42

    O medicamento tem papel relevante na saúde pública. Alguns estudos têm demonstrado que vários destes são persistentes ao meio ambiente e não são completamente removidos nas estações de tratamento de esgoto, o que faz sua presença na água para consumo, ocasionar intoxicação, doenças e degradação ambiental.

    Atento a esta questão, o Tribunal de Justiça de Rondônia, iniciou, no último dia 10, a campanha “Medicamento não é lixo: descarte aqui”, que promoveu a distribuição de caixas coletoras em pontos de coletas instalados no Edifício-Sede (Posto Médico), no Fórum Sandra Nascimento (Desau) e na Central de Processos Eletrônicos (CPE).  A campanha é promovida pelo Núcleo de Gestão Socioambiental – Nuges com o apoio do Departamento de Saúde e Bem-Estar Social – Desau e seguirá até o próximo dia 28.

    Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS estabelece como obrigatoriedade o correto descarte de medicamentos. Embora a PNRS tenha previsto que os produtos inservíveis sejam devolvidos aos seus produtores originais, isso não acontece da forma devida na realidade. Seja por falta de informação das pessoas ou pela ausência de um sistema definido de logística reversa no País.

    O Brasil é um grande consumidor de medicamentos que, na maioria das residências acaba por ter seu prazo de validade vencido. Durante o tratamento crônico ou urgente, as pessoas compram medicamentos que comumente não são consumidos por completo e acabam armazenados ou descartados nos lixos domésticos ou esgoto comum.

    Fatos especialmente preocupantes relacionam-se aos medicamentos que podem causar dependência física ou psíquica; os antibióticos; hormônios; anti-inflamatórios e outras substancias. Neste contexto, as sobras medicamentosas no meio ambiente, podem atingir diretamente diversos ecossistemas.

    O armazenamento de medicamentos em domicílio, é cercado de erros de diferentes naturezas. Muitos usuários não mantêm os produtos protegidos da umidade, do calor e da luz, nem os abriga em locais inacessíveis a crianças, além de cometerem outros erros. Analgésicos ocupam o primeiro lugar na lista de armazenamento domiciliar, seguidos de diuréticos, antibióticos, anti-inflamatórios e antiácidos. Os problemas decorrentes dos erros na conservação são cotidianos e alguns repercutem significativamente na saúde dos consumidores.

    A maior parte destes erros na utilização de medicamentos é potencialmente evitável. O assunto também é tema de preocupação da Organização Mundial da Saúde - OMS, que em 2017 lançou o desafio global pelo uso seguro de medicamentos. Segundo a OMS, mais de 50% de todos os medicamentos são incorretamente prescritos, dispensados e vendidos; e mais da metade dos pacientes que os utilizam o fazem incorretamente.

    Face a toda problemática enfrentada, alguns cuidados em casa podem ser observados, para a otimização do consumo e descarte conscientes, vejamos alguns:

                                             

    O Nuges e o Desau do TJRO alertam que todos os tipos de medicamentos devem ser descartados, independente de data de validade, inclusive os de uso veterinários. As caixas e bulas, podem ser descartadas no lixo comum para processamento e reciclagem.

 

 

Comunicação Interna com informações do Nuges e do Desau

 


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