A Escola da
Magistratura do Estado de Rondônia (Emeron) realizou nesta semana a oficina
“Atendimento ao Público LGBTQIA+”, idealizada pelo Comitê Gestor da Política
Interinstitucional da Equidade de Gênero, Raça e Diversidade, que reúne
integrantes do Tribunal de Justiça de Rondônia, Ministério Público do Estado e
Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região (RO/AC).
O encontro, que
aconteceu em sala de aula na Emeron no dia 1° de março, reuniu cerca de 100 magistradas,
servidores(as) e colaboradores terceirizados(as) que atuam em segurança e
portaria, além de pessoas do público geral. Todas(os) tiveram a oportunidade de
conhecer conceitos relacionados a gênero, orientação sexual e diversidade em
geral. A diferença entre transexual, travesti e drag queen, nome civil e nome social e o significado das letras da
sigla LGBTQIAP+ foram alguns dos tópicos abordados de forma didática.
O ministrante da
atividade foi o assessor do Tribunal Superior Eleitoral, Elder Maia Goltzman,
que parabenizou o TJRO e a Emeron pela promoção de um atendimento inclusivo em
suas unidades. “Todas essas pessoas [participantes da oficina] lidam com o
público LGBT. Quando ela chega na porta do fórum para ser atendida, vai ter uma
pessoa na recepção, vai ter um agente de segurança. Ela não vai ser atendida
diretamente pelo magistrado(a), mas pode ser que vá para uma audiência, pode
ser que seja parte em um processo, então ela vai estar no PJe, ela pode ser
advogada e estar ali peticionando. Existem campos para nome social, pronomes de
tratamento e saber tudo isso é muito importante para que a gente dê um
tratamento humanizado e que respeite direitos construídos ao longo do tempo”,
afirmou.
Presente na oficina, a
juíza do TJRO Úrsula Gonçalves Theodoro, da Vara de Execuções Fiscais e
Registros Públicos, destacou a importância de reconhecer e respeitar a
identidade de cada indivíduo. “É um assunto muito importante quando a gente
fala de humanização, de atender ao próximo como ele deseja. Compreender esses
conceitos para tratar uma pessoa como ela deseja ser tratada é obrigação nossa
como membro do Poder Judiciário. A oficina traz conceitos importantes de uma
maneira leve, brincando, mas apresentando um conceitual difícil, de uma forma
muito agradável”, disse.
Edson Braz, diretor do
Departamento de Pessoal e Política Salarial da Secretaria de Gestão de Pessoas e
membro do Comitê da Diversidade, avalia que a oficina estimulou a sensibilidade
nos participantes que lidam com o público. “Isso para a gente é uma questão de
inovação e de uma percepção mais ampla que o tribunal está tendo em relação às
pessoas. Essa ampliação verifica a questão da pessoa como ser humano e a gente
já está com uma equipe preparada para isso. Dentro da Administração Pública a
gente precisa ainda quebrar alguns conceitos tradicionais”, pontuou o servidor.
Os(as) participantes receberão certificação de 4 horas-aula, que será disponibilizada no site da Emeron (emeron.tjro.jus.br/certificados) em até 15 dias.
Assista a reportagem sobre a
oficina.
Fonte: Assessoria de
Comunicação – Emeron
Permitida
a reprodução mediante citação da fonte Ascom/Emeron
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