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Quase 100 magistradas, servidores(as) e colaboradores(as) terceirizados participam da oficina “Atendimento ao Público LGBTQIA+” na Emeron

Conceitos relacionados a gênero, orientação sexual e diversidade foram apresentados

03/03/2023 11:28

A Escola da Magistratura do Estado de Rondônia (Emeron) realizou nesta semana a oficina “Atendimento ao Público LGBTQIA+”, idealizada pelo Comitê Gestor da Política Interinstitucional da Equidade de Gênero, Raça e Diversidade, que reúne integrantes do Tribunal de Justiça de Rondônia, Ministério Público do Estado e Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região (RO/AC).

O encontro, que aconteceu em sala de aula na Emeron no dia 1° de março, reuniu cerca de 100 magistradas, servidores(as) e colaboradores terceirizados(as) que atuam em segurança e portaria, além de pessoas do público geral. Todas(os) tiveram a oportunidade de conhecer conceitos relacionados a gênero, orientação sexual e diversidade em geral. A diferença entre transexual, travesti e drag queen, nome civil e nome social e o significado das letras da sigla LGBTQIAP+ foram alguns dos tópicos abordados de forma didática.

O ministrante da atividade foi o assessor do Tribunal Superior Eleitoral, Elder Maia Goltzman, que parabenizou o TJRO e a Emeron pela promoção de um atendimento inclusivo em suas unidades. “Todas essas pessoas [participantes da oficina] lidam com o público LGBT. Quando ela chega na porta do fórum para ser atendida, vai ter uma pessoa na recepção, vai ter um agente de segurança. Ela não vai ser atendida diretamente pelo magistrado(a), mas pode ser que vá para uma audiência, pode ser que seja parte em um processo, então ela vai estar no PJe, ela pode ser advogada e estar ali peticionando. Existem campos para nome social, pronomes de tratamento e saber tudo isso é muito importante para que a gente dê um tratamento humanizado e que respeite direitos construídos ao longo do tempo”, afirmou.

Presente na oficina, a juíza do TJRO Úrsula Gonçalves Theodoro, da Vara de Execuções Fiscais e Registros Públicos, destacou a importância de reconhecer e respeitar a identidade de cada indivíduo. “É um assunto muito importante quando a gente fala de humanização, de atender ao próximo como ele deseja. Compreender esses conceitos para tratar uma pessoa como ela deseja ser tratada é obrigação nossa como membro do Poder Judiciário. A oficina traz conceitos importantes de uma maneira leve, brincando, mas apresentando um conceitual difícil, de uma forma muito agradável”, disse.

Edson Braz, diretor do Departamento de Pessoal e Política Salarial da Secretaria de Gestão de Pessoas e membro do Comitê da Diversidade, avalia que a oficina estimulou a sensibilidade nos participantes que lidam com o público. “Isso para a gente é uma questão de inovação e de uma percepção mais ampla que o tribunal está tendo em relação às pessoas. Essa ampliação verifica a questão da pessoa como ser humano e a gente já está com uma equipe preparada para isso. Dentro da Administração Pública a gente precisa ainda quebrar alguns conceitos tradicionais”, pontuou o servidor.

Os(as) participantes receberão certificação de 4 horas-aula, que será disponibilizada no site da Emeron (emeron.tjro.jus.br/certificados) em até 15 dias.

Álbum de fotos da oficina

Assista a reportagem sobre a oficina.

Fonte: Assessoria de Comunicação – Emeron

Permitida a reprodução mediante citação da fonte Ascom/Emeron

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