Um novo Sistema de Inventário
foi apresentado, segunda-feira, 5, pelo Departamento de Sistemas (DSI), ao
secretário administrativo do Tribunal de Justiça de Rondônia, Sidnei Feliciano.
A redução de custos na realização anual de inventário dos bens patrimoniais do
TJRO é uma das vantagens trazidas pelo novo sistema, desenvolvido pela
Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação.
Até o ano de 2017, o
levantamento dos bens era realizado de forma manual e demorava aproximadamente
quatro meses, apresentando, frequentemente, a necessidade de prorrogação do
prazo de entrega dos relatórios da Comissão Inventariante. Além disso, os
custos para realizar o inventário eram altos. Segundo dados do SIGA, foram
pagos aproximadamente R$ 900.000,00 em diárias para a Comissão Inventariante
nos últimos 5 anos, em função do deslocamento às comarcas do interior do
Estado.
Segundo o analista de sistemas
Valter Maia, “o Sistema de Inventário representa um grande avanço no processo
de inventário de bens, pois, além da redução de custos, também trará mais
agilidade e maior segurança aos gestores que são responsáveis pela guarda dos
bens em cada unidade”.
Com a nova ferramenta, a
coleta dos dados é feita por meio de aparelhos leitores de radiofrequência, que
leem as etiquetas dos bens e, automaticamente, enviam os dados para o Sistema
de Inventário. Dessa maneira, não haverá necessidade de deslocamento da
Comissão Inventariante, pois cada comarca fará a coleta de dados e a Comissão
Organizadora acompanhará tudo on-line.
Isso permitirá que os gastos com diárias sejam praticamente eliminados, gerando
uma importante economia para o TJRO.
Outra vantagem é que a
apuração quanto aos bens em falta é feita na hora, pois o sistema acusa quais
bens não foram encontrados e o gestor responsável pode decidir imediatamente
como será feito o ressarcimento ao Tribunal. Assim, não será mais necessária a
criação da Comissão de Tomadas de Contas Especial.
Os gestores responsáveis pelos
bens das suas unidades também estarão mais seguros, já que poderão acompanhar
todo o processo de inventário patrimonial e verificar continuamente os dados
cadastrados no sistema, com reduzida possibilidade de erro.
Além da economia de
deslocamento, o custo da tecnologia também é baixo: enquanto um software de inventário custa
aproximadamente R$ 5 milhões, a STIC desenvolveu software próprio e foi necessário comprar apenas os leitores de
etiquetas, que custam cerca de três mil reais a unidade. Inicialmente, foram
comprados 10 leitores a um custo total de R$ 30.000,00.
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