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Novo Sistema de Inventário Patrimonial traz economia de 3 milhões para o TJRO

Redução de custos, agilidade e segurança são vantagens na apuração de bens

07/08/2019 11:41


Um novo Sistema de Inventário foi apresentado, segunda-feira, 5, pelo Departamento de Sistemas (DSI), ao secretário administrativo do Tribunal de Justiça de Rondônia, Sidnei Feliciano. A redução de custos na realização anual de inventário dos bens patrimoniais do TJRO é uma das vantagens trazidas pelo novo sistema, desenvolvido pela Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação.

Até o ano de 2017, o levantamento dos bens era realizado de forma manual e demorava aproximadamente quatro meses, apresentando, frequentemente, a necessidade de prorrogação do prazo de entrega dos relatórios da Comissão Inventariante. Além disso, os custos para realizar o inventário eram altos. Segundo dados do SIGA, foram pagos aproximadamente R$ 900.000,00 em diárias para a Comissão Inventariante nos últimos 5 anos, em função do deslocamento às comarcas do interior do Estado.

Segundo o analista de sistemas Valter Maia, “o Sistema de Inventário representa um grande avanço no processo de inventário de bens, pois, além da redução de custos, também trará mais agilidade e maior segurança aos gestores que são responsáveis pela guarda dos bens em cada unidade”.

Com a nova ferramenta, a coleta dos dados é feita por meio de aparelhos leitores de radiofrequência, que leem as etiquetas dos bens e, automaticamente, enviam os dados para o Sistema de Inventário. Dessa maneira, não haverá necessidade de deslocamento da Comissão Inventariante, pois cada comarca fará a coleta de dados e a Comissão Organizadora acompanhará tudo on-line. Isso permitirá que os gastos com diárias sejam praticamente eliminados, gerando uma importante economia para o TJRO.

Outra vantagem é que a apuração quanto aos bens em falta é feita na hora, pois o sistema acusa quais bens não foram encontrados e o gestor responsável pode decidir imediatamente como será feito o ressarcimento ao Tribunal. Assim, não será mais necessária a criação da Comissão de Tomadas de Contas Especial.

Os gestores responsáveis pelos bens das suas unidades também estarão mais seguros, já que poderão acompanhar todo o processo de inventário patrimonial e verificar continuamente os dados cadastrados no sistema, com reduzida possibilidade de erro.

Além da economia de deslocamento, o custo da tecnologia também é baixo: enquanto um software de inventário custa aproximadamente R$ 5 milhões, a STIC desenvolveu software próprio e foi necessário comprar apenas os leitores de etiquetas, que custam cerca de três mil reais a unidade. Inicialmente, foram comprados 10 leitores a um custo total de R$ 30.000,00.

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