A VI Mostra Cultural do Judiciário de
Rondônia bateu recorde este ano. A organização anunciou um total de 216
trabalhos inscritos para seleção. A Mostra será realizada de 13 a 17 de
novembro, no Teatro Palácio das Artes, em Porto Velho, com exposição e dois
dias de espetáculos, dentre outras atividades. O tema do evento, “nossas
raízes, nossas histórias”, foi escolhido por votação popular e será um dos
critérios de avaliação na curadoria das obras inscritas.
O grande número de inscrições demonstra
a diversidade e riqueza cultural da região. Destacam-se 62 trabalhos para
apresentação de palco, que variam desde música, dança e performances até
documentários. Enquanto isso, para a exposição, um total de 154 obras foram
inscritas, abrangendo desde fotografias e artes plásticas até poesias, gravuras
e esculturas.
A juíza Karina Miguel Sobral,
vice-diretora da Emeron e presidente da Comissão Organizadora da Mostra,
expressou satisfação: "É inspirador ver tantos talentos emergindo de nosso
Judiciário. Esta edição, com um número recorde de inscrições, apenas reafirma a
importância de continuarmos promovendo e apoiando a cultura em nossa
região".
O processo de seleção dos trabalhos será
criterioso, realizado por especialistas tanto do TJRO quanto de fora da
instituição, garantindo, assim, um alto padrão de qualidade e diversidade para
o evento. Os critérios serão a relação com o tema central, criatividade,
qualidade artística do trabalho e linguagem universal.
A Mostra Cultural é uma iniciativa do
Poder Judiciário do Estado de Rondônia, realizada por meio da Escola da
Magistratura de Rondônia, e se solidifica a cada ano como uma vitrine de
expressão e talento dos membros do Judiciário e da comunidade local.
Comarcas
Foi grande e diverso o número de
participantes, tanto que, das 23 comarcas do Poder Judiciário, 21 delas têm
servidores(as), magistrados(as) ou estagiários(as) inscritos. Pela primeira vez
houve inscrição de um servidor aposentado. A comarca de Porto Velho, que inclui
também o Tribunal de Justiça, teve o maior número de inscritos: 43, no total,
seguida de Cacoal, 21 trabalhos apresentados; e Pimenta Bueno, com 19
inscrições.
Para a exposição, o maior número de
trabalhos inscritos são de fotografia e poesia, com 56 e 66 obras apresentadas,
respectivamente. Já no palco, a música lidera, com 48 apresentações enviadas
para seleção. Foram recebidas as inscrições de 11 magistrados(as), 181
servidores(as), 6 estagiários e 16 dependentes, 2 alunos da Emeron e 1
aposentado.
Durante o período de inscrições, duas
equipes da comissão organizadora se dividiram para visitar 16 comarcas para
convidar, pessoalmente, o público interno do Poder Judiciário a participar do
evento. No eixo da BR-364, os servidores Cinthia Cabral, Almício Fernandes e
Ubirajara Rebouças percorreram a maior parte dessas localidades atendidas pela
ação de divulgação. Noutra parte, deslocaram-se até Guajará-Mirim a juíza
Karina Miguel e as servidoras Cecileide Correia e Érica Machado, oportunidade
em que foram recepcionadas em grande estilo pela comunidade local, com a
apresentação dos integrantes dos grupos folclóricos locais.
O resultado alcançado com o contato
direto com as pessoas, um estímulo a mais para fomentar a participação, faz com
que os objetivos com a realização do evento comecem a ser alcançados antes
mesmo de os artistas subirem ao palco, pela mobilização gerada, a integração e
o senso de pertencimento construído junto com o público, que faz, de suas
próprias raízes e histórias, a base artística sobre a qual serão produzidos os
espetáculos.
Raízes da Justiça
Guajará-Mirim é a terra dos bois-bumbás
Malhadinho e Flor do Campo, cujas raízes culturais e históricas estão, também,
nas origens do Poder Judiciário de Rondônia. Primeira Comarca do Estado.
Fundada ainda no período em que a região
pertencia ao Estado do Mato Grosso, em 1912, era termo judiciário de Santo
Antônio. Em 1929, Guajará passou a ser sede da comarca, herdando o acervo
processual da extinta Comarca de Santo Antônio do Rio Madeira. No período do
território federal, foi uma das primeiras comarcas da nova jurisdição, assim
como Porto Velho, que foram seguidas, antes da transformação em Estado, por
Ji-Paraná e Vilhena.
Assessoria Comunicação Institucional
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