O Poder Judiciário de Rondônia iniciou trabalho de construção do fluxo de atendimento em situações de assédio sexual, moral ou outros, por meio de uma oficina de sensibilização realizada na Escola da Magistratura (Emeron). O evento, realizado de forma híbrida, online e presencial, contou com a participação de representantes da Corregedoria, da Ouvidoria, do Gabinete de Governança (GGOV) e das Comissões de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Moral, Sexual e Discriminação de 1º e 2º Grau (CPCAD-1G e CPCAD-2G). A mediação ficou a cargo da equipe da Coordenadoria de Modernização Institucional (CMI/GGOV) e ocorreu na manhã do dia 06 de fevereiro.

O trabalho foi estruturado em cinco etapas, conforme proposta apresentada no início do evento. Durante as atividades, foram utilizadas duas ferramentas principais: o Mapa de Empatia e o Painel de Ideação. A primeira delas foi empregada tanto na perspectiva do(a) noticiante quanto na perspectiva das unidades envolvidas, em busca da identificação das dores de ambos os lados e, em seguida, os participantes puderam sugerir possíveis melhorias correlacionadas com as questões levantadas. Já o Painel de Ideação sintetizou e organizou soluções para os problemas levantados em quatro perspectivas: fluxo de trabalho, pessoas e organização, sistemas e estruturas e experiência do cliente.

Dentre as propostas de melhoria destacadas durante a oficina, estão construção de fluxo de trabalho ainda mais transparente, parcerias entre unidades e instituições, a estruturação do Comitê de Ética, definição do fluxo deste comitê, construção de plano de ação após o acolhimento da notícia, ações preventivas e ainda, elaboração de documentos padrões para facilitar o trabalho das Comissões de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio.

Além disso, pontos cruciais como a capacitação de gestores para lidar com a temática de assédio, a inclusão de representatividade das minorias nas comissões e a inserção de profissionais da psicologia, especialmente mulheres, foram debatidos.

As próximas etapas do trabalho incluem a apresentação do fluxograma do processo de acordo com o que foi discutido na oficina, a validação pelas unidades envolvidas, o levantamento dos riscos do processo e a realização de orientações quanto ao preenchimento do manual de procedimentos.

Para a secretária chefe do GGOV, Rosemeire Moreira, a oficina representou um importante passo na busca por melhorias no atendimento às situações de acolhimento de informações sobre o assédio, de forma mais segura e respeitosa, demonstrando o compromisso do Poder Judiciário com o combate ao assédio e discriminação em todas as suas formas.

Comunicação Interna