Comarca de Ouro Preto do Oeste integra campanha de combate à violência obstétrica

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Quinta, 31 Agosto 2023 14:22

Comarca de Ouro Preto do Oeste integra campanha de combate à violência obstétrica

Magistrada e profissionais participaram das discussões

A foto mostra a juíza e profissionais do Nups do dispositivo mesa de debate.

A juíza Simone Melo, da Comarca de Ouro Preto do Oeste, a psicóloga Rose Santos e a assistente social Daiane Maciel, ambas profissionais do Núcleo Psicossocial do Judiciário, integraram, no último sábado, 26 de agosto, o I Fórum de Combate à Violência Obstétrica, um evento da campanha “Quebrando o Silêncio”, sempre voltada às questões ligadas às mulheres.

A campanha, que tem amplitude global, realiza-se todos os anos no quarto sábado de agosto. Por meio de palestras, distribuição de material informativo e fóruns, são abordadas diversas temáticas. Este ano, o debate se voltou à Violência Obstétrica, um mal que atinge inúmeras mulheres mundialmente, sendo, muitas vezes, negligenciado ou considerado normal.

O evento iniciou com uma passeata matinal, visando sensibilizar a população local sobre a gravidade do tema. Em seguida foi realizado o fórum com renomados especialistas, na Igreja Adventista do Sétimo Dia. 

Colagem de fotos com vários momentos do evento.

“Foi um debate muito produtivo e revelador, porque exteriorizou situações que muitos sequer percebem que se trata de violência, mas que deixam marcas profundas”, esclareceu a magistrada, que deu um enfoque mais jurídico ao fórum, sem deixar de comentar também sua própria experiência no atendimento jurisdicional.

A psicóloga Rose Santos destacou que o fórum foi uma chance de adquirir conhecimento e trabalhar em prol da prevenção. "A iniciativa reflete o comprometimento com uma sociedade livre de violência e abusos. Devemos discutir e trazer à luz esse assunto, porque respeitar o parto é, acima de tudo, respeitar a mulher", enfatizou.

Daiane Maciel abordou o aspecto da violência institucional relacionada ao tema. “São casos que não chegam de forma direta, mas que podemos perceber, por exemplo, quando chega um processo de guarda. Nas entrelinhas do depoimento, percebemos as marcas que a violência durante a gestação, parto ou pós-parto deixam na mulher e na própria família”, pontuou.

Além da juíza e das profissionais do Nups, participaram, ainda, das discussões a doula Ingred Aragão, o diretor adjunto do Hospital Municipal Rodrigo Santana, e a ginecologista e obstetra Emília Mori Harada. 

Assessoria de Comunicação Institucional

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