Projeto da comarca de Ji-Paraná é feito em parceria com órgãos de fiscalização e prefeituras
Centenas de pessoas receberam mudas de espécies nativas, como Samaúma, Mogno, Mirindiba, Timboril e Paricá em ação realizada pelo Poder Judiciário de Rondônia durante a 11ª Rondônia Rural Show, em Ji-Paraná. As plantas são oriundas de viveiros construídos por meio de parceria dos Juizados Especiais Criminais de Ji-Paraná, órgãos de fiscalização e prefeituras.
Para a cozinheira Maria Helena, a doação de mudas é uma ação muito boa, pois possibilita o reflorestamento e incentiva a preservação da natureza. Além dos negócios e aprendizado disponibilizados na feira agropecuária, o cuidado com o meio ambiente também esteve em evidência no estande do TJRO. Ao todo, foram 500 mudas nativas disponibilizadas para distribuição, que foram cultivadas no Viveiro da Prefeitura de Ji-Paraná.
A distribuição visa incentivar as pessoas que visitaram o estande do Tribunal de Justiça a atuar no reflorestamento e arborização das cidades, especialmente em áreas degradadas pela ação humana, além de fornecer informações sobre o Fórum Digital da Justiça de Rondônia, que é vencedor do Prêmio Innovare e que foi recomendado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para implantação em todo o país.
Segundo o juiz Maximiliano Deitos, idealizador do projeto envolvendo as mudas, a construção e manutenção dos viveiros municipais é feita a partir da destinação de madeiras apreendidas durante a fiscalização de órgãos como a Polícia Rodoviária Federal e o Ibama. A iniciativa faz parte do projeto “Colhendo Sementes, Construindo Viveiros, Plantando Florestas” dos juizados especiais criminais da Comarca de Ji-Paraná, foi vencedor do prêmio Juízo Verde, concedido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU).
Reflorestamento
O projeto “Colhendo Sementes, Construindo Viveiros, Plantando Florestas”, busca incentivar a construção ou revitalização de viveiros municipais em Rondônia, contribuindo para a produção de mudas florestais e a restauração de áreas degradadas, incluindo lixões desativados, matas ciliares, urbanização e nascentes de rios. Na etapa inicial, em 2022, foram implantados 12 viveiros, e após reuniões com outros municípios, o projeto expandiu-se com a adesão de 25 municípios divididos em 3 regionais para uma melhor coordenação das atividades. Ao todo já são 37 municípios parceiros.
Assessoria de Comunicação Institucional