Ninho: Espaço humanizado para ouvir crianças e adolescentes vítimas de violência já está em funcionamento

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Sexta, 11 Março 2022 08:52

Ninho: Espaço humanizado para ouvir crianças e adolescentes vítimas de violência já está em funcionamento

A imagem mostra uma colagem com quatro fotos do espaço para as crianças, com ursos de pelúcia e cadeiras coloridas

                                                                                                             (Ninho: Espaço humanizado)

O nome, por si só, já indica a ideia do que há por trás do trabalho realizado pelo setor. O Ninho (sigla de Núcleo Institucional Humanizado de Oitivas) foi pensado para ser, acima de tudo, um ambiente acolhedor e seguro para as crianças e adolescentes que frequentam o local.

O serviço atua na realização de Depoimento Especial para diversas varas na Comarca de Porto Velho. Conforme a lei nº 13.431/2017, o Depoimento Especial é procedimento de oitiva de criança ou adolescente vítima ou testemunha de violência perante autoridade policial ou judiciária. Nesse procedimento, a criança ou adolescente que vai prestar seu depoimento é acolhida no Ninho e realiza seu relato no próprio local, enquanto sua imagem e voz são transmitidas para a sala de audiências onde estão o(a) juiz(a), promotor(a), defensor(a) público(a), advogado(a) e demais participantes autorizados. Durante todo o momento a criança ou adolescente recebe suporte de uma entrevistadora forense, que a acolhe e acompanha antes, durante e depois da audiência.

Atualmente, a equipe de entrevistadoras é formada pelas psicólogas Suélen de Araújo Neves e Naiane Camargo Honorato Michelin, ambas capacitadas a realizar os depoimentos por meio de um protocolo cientificamente validado (o Protocolo Brasileiro de Entrevista Forense).

A fotografia mostra uma sala com duas poltronas, uma cadeira com um computadorEspaço adequado

O serviço está em funcionamento desde agosto de 2018, quando os Depoimentos Especiais eram realizados em uma sala do Núcleo Psicossocial da Vara de Proteção à Infância e Juventude. A partir de 26 de julho de 2019, por meio da Resolução n. 105/2019-PR, o serviço foi vinculado à Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ), ganhando oficialmente um nome. Em 2020, a administração do Tribunal de Justiça, representada pelo atual juiz secretário-geral, Rinaldo Forti da Silva, concedeu ao Ninho um novo espaço, que está localizado no 7º andar do Fórum Geral Desembargador César Montenegro. 

Recentemente, o setor recebeu todo o mobiliário necessário para um maior acolhimento e conforto dos usuários, incluindo poltronas, almofadas, tapete, mesinha infantil, dentre outros. Mais informações sobre a estrutura e o funcionamento do Ninho estão descritas na Resolução nº 105/2019-PR, e no Provimento Conjunto nº 01/2021.

Na última sexta-feira, dia 4, o corregedor-geral da Justiça, desembargador  José Antonio Robles, e os juízes auxiliares Johnny Gustavo Clemes e Marcelo Tramontini fizeram uma visita ao núcleo. Eles foram recebidos pelas psicólogas Suélen de Araújo Neves e Naiane Camargo Honorato Michelin, que apresentaram o local aos magistrados da Corregedoria e aproveitaram para agradecer à visita. “Ficamos muito felizes em receber a visita. O corregedor e os juízes auxiliares são sensíveis à importância de um trabalho cada vez mais humanizado no Tribunal de Justiça, e é exatamente isso que buscamos aqui”, destacou Suélen.

Assessoria de Comunicação Institucional

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