Em solenidade realizada no Palácio da Justiça de São Paulo, na noite de quarta-feira (13), foi aberto o 66º Encontro do Colégio de Corregedores de Justiça do Brasil (CCOGE), com o tema "Pensando a Corregedoria do Futuro". A reunião da entidade ocorre a cada quatro meses e tem a finalidade de buscar o aperfeiçoamento e a melhoria da prestação dos serviços judiciais e extrajudiciais dos estados e do Distrito Federal. Outro objetivo é promover a celeridade processual e a aproximação da Justiça com a população. A Corregedoria-Geral da Justiça de Rondônia participa do Enconge representada pelo desembargador Daniel Lagos (corregedor) e pelos juízes Johnny Clemes e Áureo Virgílio (auxiliares).
Na abertura dos trabalhos, o corregedor da Justiça de São Paulo, desembargador Hamilton Akel, destacou que a Corregedoria do futuro precisa de uma nova fisionomia, capaz de responder às demandas sociais. "A função da corregedoria é regulatória. É aquele órgão que consegue monitorar as atividades dos magistrados e das esferas judicial e extrajudicial. Precisamos estar atentos ao futuro e, já nos antecipando, iniciamos a implantação do nosso processo digital, que permitirá triplicar a produtividade dos juízes", disse.
A corregedora da Justiça do Maranhão, desembargadora Nelma Sarney, que também é presidente do Colégio, defendeu um Poder Judiciário forte e em sintonia com a sociedade. Durante seu discurso, ela convidou os corregedores a refletirem sobre o tema do encontro. "Peço para olharmos para o horizonte não como um ponto a ser alcançado, mas como um objetivo que precisa ser construído de forma conjunta, dentro de um processo integracionista, do qual participam juízes, servidores e que, sem dúvida, deve se estender à população", conclamou.
O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, José Renato Nalini, que já foi corregedor da Justiça, falou com entusiasmo do papel da corregedoria para o Judiciário estadual. "A Corregedoria é uma das mais importantes funções que o magistrado pode exercer. É o filtro pelo qual passam questões das mais urgentes, fundamentais para o fortalecimento do Estado Democrático", afirmou.
A ministra Nancy Andrigui não pôde estar presente na solenidade, mas encaminhou um vídeo em que destacou seu desafio em assumir a Corregedoria Nacional da Justiça, para a qual foi eleita no mês de julho. Segundo a ministra, o órgão nacional é porto seguro para os operadores do Direito. Ela pregou o resgate ao respeito pelos magistrados que ocupam posição central na garantia dos direitos constitucionais aos cidadãos.
O Encoge - O Encontro se constitui como uma grande oportunidade para a troca de experiências entre as corregedorias do País. Esse intercâmbio possibilita a adoção de procedimentos uniformes que resultam na celeridade dos serviços judiciais. O último Encontro aconteceu em abril, na cidade de São Luís (MA) e o próximo será definido no encerramento dos trabalhos, na sexta (15).
Programação - Durante o encontro haverá atividades voltadas para os desembargadores e para os juízes auxiliares. Considerando a finalidade do CCOGE, a 66ª reunião tratará de assuntos relacionados às atividades cotidianas, como processo digital, regularização fundiária, conciliação e mediação nos cartórios, registros públicos, acesso à Justiça, entraves na Justiça de 1º grau, dentre outros temas que prometem importantes debates.
A programação completa pode ser consultada no endereço eletrônico do Colégio de Corregedores www.ccoge.com.br.
Com informações do Colégio de Corregedores
Fotos: Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo
Assessoria de Comunicação Institucional