Projeto incentiva apadrinhamento de crianças que vivem em abrigos de Porto Velho

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Terça, 28 Outubro 2014 18:34

Projeto incentiva apadrinhamento de crianças que vivem em abrigos de Porto Velho

Projeto incentiva apadrinhamento de crianças que vivem em abrigos de Porto Velho

 

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“As desventuras da infância duram a vida inteira e deixam no coração do homem inesgotável fonte de melancolia”. Com essa citação do francês Paul Brulat, vídeo de animação e música composta especialmente para estimular as pessoas, o Poder Judiciário de Rondônia, Ministério Público Estadual e Prefeitura Municipal fizeram o lançamento oficial da campanha “Apadrinhando uma História”, no auditório do Tribunal de Justiça, em Porto Velho, nesta terça-feira, 28 de outubro.

Simbólico, o vídeo foi apresentado aos convidados do 2º Juizado da Infância e da Juventude da capital, Comissão Estadual Judiciária de Adoção (órgão da Corregedoria), Serviço de Atendimento à Infância e Juventude e Promotoria da Infância e da Juventude, realizadores da ação. Nas gravuras animadas e com locução de uma criança, o projeto é apresentado direcionando os interessados em realizar o apadrinhamento.

Em seguida, o desembargador Rowilson Teixeira, presidente do TJRO; o corregedor-geral da Justiça, desembargador Daniel Ribeiro Lagos, conduziram a cerimônia, que teve ainda como integrantes da Mesa de Honra a procuradora de Justiça Vera Lúcia, a secretária municipal de Assistência Social, Josélia Ferreira e o juiz do 2º Juizado da Infância e da Juventude, Fabiano Pegoraro.

Após a fala das autoridades, uma música, tema da campanha “Apadrinhando uma História”, composta pelo estagiário do Tribunal de Justiça, Igor Oliveira, foi apresentada, em interpretação de Marcela Córdoba (servidora do TJRO), com acompanhamento de Rafael Vasconcelos (contrabaixo), do compositor da música (violão) e participação do pequeno André Kefler, que também gravou uma versão da canção “Ser Criança”. Diversos veículos de comunicação acompanharam o lançamento da campanha.

Para o desembargador Rowilson Teixeira, diante do cenário de abandono e melancolia retratado pelo poeta, é preciso minorar os efeitos devastadores e crônicos que se arrastam ao longo de uma existência. Segundo o presidente do TJRO, o homem de bem, sem medo, deve tomar a postura de estender a mão e transferir um pouco de seu calor humano. “Não na crença de solucionar o problema, mas na crença de minorar os efeitos destrutivos da solidão, capaz de gerar uma simples expectativa, uma pequena luz no fim do túnel”, refletiu.

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O projeto Apadrinhando uma História, para o desembargador Rowilson, por sua perfeição, trará adesões ao cumprimento dos princípios morais inerentes ao homem de bem. O presidente também pediu efetividade e sensibilidade na divulgação da campanha, seja por intermédio dos meios oficiais do Poder Judiciário, pela imprensa e pelas redes sociais. “É uma maneira de tornar realidade essa fantástica visão de servir”, complementou Teixeira, ao parabenizar os idealizadores e promotores do projeto.

O desembargador Daniel Lagos enalteceu o trabalho da Justiça, falou de fatos marcantes, históricos e culturais, para destacar a importância da preocupação preventiva da Justiça. “Nós lidamos sempre com os fatos passados e, neste momento, trabalhamos na prevenção, pelo futuro”, pontuou o magistrado.

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Emocionada ficou a plateia, formada por servidores do Judiciário, do MP e dos abrigos municipais, entre outras autoridades e convidados. Por meio de um aplicativo de celular, as pessoas compartilharam o vídeo, que promove a iniciativa do apadrinhamento, como quem dissemina a esperança e bem aventurança na vida das crianças e adolescentes que estão vivendo em abrigos da cidade à espera de adoção.

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De acordo com o projeto, serão selecionados três tipos de padrinhos: afetivo; prestador de serviços e provedor. O padrinho afetivo será aquele que, além da visita, busca a criança para passar o final de semana ou férias escolares em sua companhia, proporcionando, dessa forma, uma convivência familiar; o padrinho prestador de serviços será o profissional liberal que atenderá crianças dentro de sua especialidade; já o padrinho provedor, atuará com o suporte material ou financeiro, como por exemplo, materiais escolares, calçados, brinquedos, cursos profissionalizantes, reforço escolar, prática esportiva, entre outros.

O projeto será coordenado pelo juízo da Vara da Infância e da Juventude, com o auxílio de uma equipe técnica.

Assessoria de Comunicação Institucional

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