Segunda edição do Congresso Estadual de socioeducação é realizada pelo Juizado da Infância da capital e pela Escola da Magistratura

Auditório lotado e com cadeiras extras. Diante do público, a música clássica deu tons magistrais às trilhas sonoras de grandes sucessos do cinema. Assim, ao som da Orquestra Vila Lobos, sob muita expectativa e com extensa pauta de debates, foi aberto, na noite de segunda-feira, 17, o II Congresso Estadual O Adolescente e a Socioeducação, realizado pelo Poder Judiciário de Rondônia, por meio do Juizado da Infância e da Juventude da capital e da Escola da Magistratura (Emeron). A programação tem continuidade durante toda a semana e, nesta terça-feira, apresenta palestras, mesa de discussão e minicursos.

Antes do protocolo de abertura, a orquestra da câmara Vila Lobos brindou os presentes com apresentações de músicas temas de filmes e de Natal, sob a regência do maestro Marcelo Yamazaki. O grupo acolheu as mais de 400 pessoas inscritas para o congresso, antes que o vice-presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Alexandre Miguel e demais autoridades, compusessem a mesa de honra. A primeira a falar foi a advogada Ana Valeska, presidente do Conselho Estadual de Direitos da Criança e do Adolescente e representou a OAB-Rondônia no evento. Em seguida, após apresentação do estudante Leonardo, o qual representou os jovens rondonienses, o juiz de Direito Marcelo Tramontini explicou como foi pensado e organizado o congresso, enaltecendo a programação e os esforços de diversos setores do Tribunal de Justiça e parceiros, em especial aos servidores do Núcleo Psicossocial do 1º Juizado da Infância e da Juventude.

Após a fala da promotora de Justiça Karine Ribeiro Castro Stellato, diretora do Centro Operacional da Infância e Juventude do Ministério Público Estadual, o vice-diretor da Escola da Magistratura de Rondônia, juiz Ilisir Bueno fez breve discurso a respeito do congresso e destacou a importância da discussão de tão relevante temática. Também esteve presente à mesa de honra, o secretário chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Marco Antônio de Faria. O desembargador Alexandre Miguel encerrou as falas da mesa com um breve e crítico discurso, que enalteceu o esforço e a mobilização feita para a realização do evento, mas também falou da situação atual do sistema de socieducação em Rondônia, em especial da precariedade dos locais de cumprimento das medidas impostas pela Justiça da Infância.

Ao final, Leonardo pediu para quebrar o protocolo e aproveitou a oportunidade para compartilhar com os presentes a experiência que teve com o cometimento de atos infracionais, o processo de socieducação e o resultado positivo alcançado por meio da medida. O depoimento do rapaz, que hoje tem 18 anos, emocionou parte da plateia.

Estado Democrático

Após a abertura, os presentes assistiram à palestra “Socioeducação: competências do Judiciário no Estado Democrático de Direito”, ministrada pelo juiz de Direito do Tribunal de Justiça do Mato Grosso, Antônio Veloso Peleja Junior. Com fartos dados e contextualizações legislativas, jurisprudenciais, sociais e acadêmicas, o magistrado compartilhou pesquisas e experiências vivenciadas no Estado em que atua e também em outras unidades da Federação.

Transmissão ao vivo

As palestras e mesas de debate do evento são transmitidas ao vivo por meio do portal de internet do Tribunal de Justiça (www.tjro.jus.br).

Assessoria de Comunicação Institucional