O 2º Encontro Nacional da Rede de Governança Colaborativa da Justiça Estadual teve início, nesta terça-feira (25), com a presença de cerca de 100 representantes de 24 Tribunais de Justiça do país, dentre desembargadores, juízes e servidores, na Escola da Magistratura do RN (Esmarn). O objetivo do Encontro é debater e aprovar as propostas de metas nacionais para o segmento da Justiça Estadual em 2016, que serão definidas no 10º Encontro Nacional do Judiciário.

Coordenador do Comitê Gestor da Justiça Estadual, o desembargador Alexandre Miguel, vice-presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, destacou a importância da troca de ideias e experiências entre os Tribunais de Justiça estaduais. “É com muita alegria e com esse espírito de colaboração para a criação de um Poder Judiciário mais moderno e eficaz que possa cumprir com seus objetivos constitucionais que damos início, nessa manhã, ao 2º Encontro Nacional da Rede de Governança Colaborativa da Justiça Estadual”, saudou.

O desembargador Alexandre Miguel lembrou que a implementação da estratégia do Poder Judiciário ocorre com o auxílio da rede de governança. “É prioritário que os tribunais trabalhem com suas bases, reúnam suas lideranças nas áreas estratégicas e finalísticas, com seus magistrados e servidores para elaborar propostas e sugestões diretas e prioridades nacionais para o seguimento da Justiça Estadual”, avaliou, destacando as grandes contribuições que a Justiça Estadual vem proporcionando para o aperfeiçoamento do funcionamento dos Tribunais de Justiça e avaliou como positiva a criação da Rede de Governança Colaborativa da Justiça Estadual.

O juiz auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Bruno Rochetti de Castro, ressaltou que a presença de um juiz auxiliar do CNJ no evento mostra ao Poder Judiciário, sobretudo para o segmento da Justiça Estadual, que o CNJ está ao lado da Justiça Estadual para superar seus desafios e juntos construir uma Justiça melhor.

Troca de experiências

Ronchetti afirmou que é importante para o CNJ ter um olhar atento e cauteloso para a Justiça Estadual, uma vez que é um segmento sub-representado, por não ter um conselho próprio e até em seu número de representantes junto ao Conselho Nacional de Justiça. “Eu vim aqui demonstrar a importância que tem a Justiça Estadual para a formulação do Planejamento Estratégico do Conselho Nacional de Justiça. A Justiça Estadual precisa dessa força do CNJ e ele se verifica aqui hoje”, exclamou.

O desembargador Saraiva Sobrinho, corregedor geral de Justiça, representou o presidente Claudio Santos na abertura do Encontro e expressou o desejo de que todos possam extrair utilidades para o engrandecimento da Justiça. “Essa é uma oportunidade única onde os tribunais brasileiros começam a se comunicar, derrubando uma verdadeira ‘torre de babel’ que ainda persiste entre nós. E com um evento dessa magnitude nós podemos falar a mesma língua, com um objetivo único que é a construção de um Judiciário mais forte”, comentou.

A secretária de Gestão Estratégica do TJRN, Maristela Freire, deu as boas vindas aos participantes dizendo ser uma satisfação para o Poder Judiciário Potiguar ter o privilégio de sediar o evento. Para ela, a presença dos representantes dos tribunais no evento demonstra o quanto a Rede de Governança Colaborativa da Justiça Estadual está forte e bem estruturada e esse sucesso ocorre porque a Coordenação do Comitê Gestor da Justiça Estadual é comprometida com os resultados.

Maristela Freire apontou como expectativa um amplo debate e que, ao final, haja a proposição de metas que possam ser cumpridas pela Justiça Estadual, atendendo aos tribunais de pequeno, médio e grande porte. Agradeceu a todos os expositores e aos magistrados presentes e registrou o empenho da Presidência do TJRN, da Corregedoria de Justiça, da Direção do Fórum de Natal e da Esmarn para a realização do evento.

Fonte: TJRN.JUS.BR