Inaugurado no último dia 14, durante o workshop Inovação em Pauta, realizado no auditório do edifício sede do Tribunal de Justiça de Rondônia, o espaço de co-criação está disponível para aqueles que quiserem utilizá-lo. Um local onde as pessoas poderão criar soluções para problemas do cotidiano através do desenho e da prototipagem, abordagem conhecida como Design Thinking 

Blocos, canetas, tesouras, fitas, pincéis, quadros, papéis e outros materiais. Parece coisa de criança? A ideia é essa. De acordo com um dos palestrantes do workshop, o juiz Marco Bruno Miranda Clementino, idealizador do Laboratório de Inovação criado na Justiça Federal do Rio Grande do Norte “a ideia de um ambiente como esse é estimular a criança que existe dentro de cada um e tentar resgatar o que o ser humano tem de mais genuíno. Os símbolos com que lidamos, são freios ou estímulos criativos e funcionam como modeladores de comportamento”, disse o juiz.

No TJRO, o espaço de co-criação é uma ação do Escritório de Inovação. Era um local restrito, de pouco acesso e sem uso.  Foi então que a partir da ideia e visualização da possibilidade, se iniciou o trabalho conjunto com outros setores da instituição.

O diretor da Divisão de Projetos e Fiscalização, o engenheiro civil José Bastos Ribeiro Neto, conta que a mão de obra foi realizada por servidores da Divisão de Manutenção Predial, lotada no Departamento de Engenharia e Arquitetura - DEA/SA. “O departamento tinha o desafio, junto com Escritório de Inovação, de montar a sala com material e mobiliário disponíveis de forma criativa e sem mais custos para o Tribunal”.

José Ribeiro explica que, “por se tratar de uma força tarefa entre vários setores deste Poder – o próprio Escritório de Inovação, o Departamento de Engenharia e Arquitetura e a Divisão de Patrimônio –, teve-se o planejamento de alinhar com os diretores de seção para especificar e distribuir as demandas de cada área”.

“E tudo teria início com o projeto de layout do ambiente”, disse Ribeiro, “visualizando que a sala ficaria sem nenhum diferencial, o Departamento de Engenharia e Arquitetura sugeriu uma parede com uma pintura geométrica para dar um ar de modernidade e movimento na sala”.

No trabalho de pintura, a mão de obra foi dos reeducandos. A arquiteta Rhuana Ribeiro da Costa, da Seção de Arquitetura e Urbanismo foi a responsável pelo plano de criação e execução. “As cores têm relação com a psicologia, pois os tons primários estimulam a criatividade”.

“Outros ajustes também precisaram ser feitos como instalação de pontos elétricos e lógicos, troca de algumas placas do forro e mobilização do escritório de inovação, que adquiriu e disponibilizou uma lata de tinta. Com isso, toda a sala foi idealizada e realizada por mão de obra própria do Tribunal, como foi solicitado com o que temos e com criatividade."

A Diretora do Escritório de Inovação, Rosana Souza, disse que “o espaço é de todos, o acesso é livre e as pessoas se auto gerenciam na utilização. A ideia é ter um lugar onde as pessoas possam encontrar soluções para problemas que elas enfrentam no dia a dia em um ambiente propício à criatividade e se precisarem de ajuda durante esse processo, é só acionar um colaborador do Escritório de Inovação, que estaremos à disposição”. 

Assessoria de Comunicação Institucional