Há 18 anos um momento especial acontecia na vida de 10 magistrados que conseguiram construir uma brilhante carreira no Poder Judiciário de Rondônia. São eles: Franklin Vieira dos Santos, Oscar Francisco Alves Júnior, Leonel Pereira da Rocha, Renato Bonifácio de Melo Dias, Arlen José Silva de Souza, Silvana Maria de Freitas, Eduardo Fernandes Rodovalho de Oliveira, Haruo Mizusaki, Áureo Virgílio Queiroz e Sandra Beatriz Merenda, que agora comemoram o bom desempenho de serviços prestados aos cidadãos.
Da posse, ocorrida em 5 de fevereiro do ano de 2001, para o momento atual, uma trajetória de muita luta, renúncias, mas também de muitas conquistas e, sobretudo, sensação de dever cumprido. “Foram realizados vários sonhos e a confirmação de uma vocação. Nesses 18 anos, que para mim passaram de forma rápida, deram a certeza de que a profissão escolhida foi a que eu realmente estava vocacionado. Estou feliz por isso”, disse o primeiro lugar da turma, juiz Franklin Vieira dos Santos, hoje atuando na 3ª Vara Criminal de Porto Velho.
Para a juíza auxiliar da presidência do TJRO, Silvana Freitas. “Foram anos de dedicação e estudo, abrindo mão de festas, reuniões, vida social em prol de um sonho: uma vocação”.
Ela conta que não tinha ninguém na família, numerosa, formado em direito. Foi a segunda a conseguir se graduar. De origem simples, chegou a morar na Zona Rural e estudou em escola pública nos seus primeiros anos. “Nunca tive nada de mão beijada. Sempre batalhei, estudei, dei o meu melhor. Trabalhava o dia todo e estudava sozinha, à noite”, revela.
Silvana, ainda, reconhece o apoio que recebeu de muitas pessoas que estiveram nessa trajetória profissional. “Muitos me ajudaram no caminho. Sou grata a cada um. Agora, passados tanto tempo e tantas experiências, vivendo na pele todas as dificuldades que nos são impostas, posso dizer que, apesar dos pesares, continua valendo a pena. Os quase 8 anos que passei no interior, depois voltar à capital, novos desafios, cada vez maiores. Quanta honra e quanta responsabilidade”, completou juíza.
O juiz Oscar Francisco, que atua na comarca de Ji-Paraná, tem boas lembranças do curso de preparação da turma na BR-364, momento em que foram construídas grandes amizades. “Nós seguimos compartilhando experiências, seja nas sentenças prolatadas ou nos cursos de mestrados. Foi muito bom ser juiz em Rondônia esses 18 anos. Ver no rosto das pessoas, após a audiência, a satisfação de ter visto a Justiça ser aplicada, de saber que os maus feitos são desfeitos”, destacou.
Recordou, ainda, das inúmeras operações da Justiça Rápida, na capital e no interior. Um projeto exemplar do Judiciário de Rondônia. “A experiência de atender à população ribeirinha, de barco, enfrentando os pernilongos, cumprir o nosso dever de entregar Justiça foi muito importante. Estamos todos de parabéns”, exclamou o magistrado.
Para Sandra Merenda, que chegou em Rondônia justamente porque havia passado no concurso, a carreira significou, também, acolhimento. “Eu vim de mudança para tomar posse, não conhecia ninguém e fui descobrindo como o Estado é acolhedor, como o Tribunal de Justiça é um dos melhores do país, com vontade de acertar, de fazer o diferente. Sou muito grata, também, à população, a quem eu busco sempre servir com justiça, fazer a diferença na vida dela”, disse.
Sobre a turma, a magistrada considera que se tratam de magistrados muito comprometidos, humanos. “Quando eu tomei posse e segurei minha carteira de magistrada pela primeira vez, me comprometi em fazer o melhor e é o que tenho buscado fazer junto com os meus colegas, todos muitos dedicados e com uma visão humanizada sobre o nosso papel como magistrados”, refletiu.
Assessoria de Comunicação Institucional