Até o final de abril a cor-símbolo da campanha lembrará a a defesa contra o preconceito pela doença
A Organizações das Nações Unidas (ONU) instituiu o dia 2 de abril como o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. O Transtorno do Espectro do Autista (TEA) é uma síndrome que afeta o sistema nervoso central, dificultando a habilidade de comunicação e interação social.
Como demonstração de engajamento a essa causa, o edifício-sede do Tribunal de Justiça de Rondônia será iluminado de azul, cor-símbolo da campanha, até o final de abril, para chamar a atenção para a conscientização da síndrome.
A conscientização e envolvimento com o autismo não ocorre somente com essa homenagem na iluminação. Ontem, 1º de abril, Flávio Henrique de Melo, juiz auxiliar da Vara de Execuções Penais, esteve na sessão solene da Assembleia Legislativa de Rondônia. Durante seu discurso, o magistrado, que é pai de autista, pontuou aspectos relevantes sobre a causa do autismo. “Me sinto honrado por estar nesse evento e faço isso com muito orgulho. Isso demonstra para todos que a magistratura do Estado de Rondônia está engajada nessa causa. E como juiz e pai de autista, a minha motivação é muito grande. É muito importante lembrar que o autista não é uma pessoa esquisita, pintada de preto e amarelo, rosa, verde; não é uma pessoa colorida. O autista é simplesmente uma pessoa que enxerga as coisas um pouco diferente na vida”, afirmou.
“É um dia muito importante e fico muito feliz pelo Tribunal ter se sensibilizado com essa data. Vale destacar que o desconhecimento gera muitos preconceitos e quanto mais as pessoas passarem a conhecer sobre o assunto mais fácil será a quebra de preconceitos. O autismo não é contagioso e precisamos lutar para que haja a inclusão de quem possui essa síndrome na sociedade”, lembra a servidora Elaine Piacentini Bettanin, que é mãe de autista.
Dados divulgados pela OPAS Brasil (Organização Pan-Americana da Saúde) informam que uma em cada 160 crianças tem Transtorno do Espectro Autista (TEA). Pessoas com TEA são muitas vezes sujeitas ao estigma e à discriminação, incluindo menores oportunidades de acesso à saúde, educação e engajamento na participação em suas comunidades.
Assessoria de Comunicação Institucional