1ª Tribunal do Júri da Comarca de Porto Velho inicia o julgamento de 11 processos nesta segunda

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Sexta, 02 Agosto 2019 10:26

1ª Tribunal do Júri da Comarca de Porto Velho inicia o julgamento de 11 processos nesta segunda

Os julgamentos vão do dia 5 a 22 deste mês

A 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Porto Velho julgará, entre os dias 5 e 22 do mês de agosto de 2019, 11 processos, que envolve crimes de homicídios, de tentativas de homicídios e feminicídios.

Dia 5, Cleiton Tiago Gaia de Souza acusado de, por motivo fútil e sem possibilitar a defesa da vítima, esfaquear pelas costas Jorge Alexandre, o qual havia “acabado de fazer uma cirurgia de transplante de córnea e estava se restabelecendo” da cirurgia. Segundo a pronúncia, “a vítima é praticamente cega”. O crime ocorreu, dia 21 de outubro de 2018, nas proximidades da rodoviária de Porto Velho. O réu responde preso o Processo Criminal n. 0015100-31.2018.8.22.0501.

Para o dia 6 está pautado o Processo n. 00013981-35.2018.8.22.0501 sobre homicídio qualificado. Manoel Ferreira da Rocha vai a julgamento sob a acusação de ter matado, com tiros pelas costas, Andryel Renan Marques Araujo. Segundo a pronúncia, a motivação do crime foi por vingança, envolvendo o irmão da vítima em um furto de moto. O homicídio aconteceu “durante a noite do dia 27 de maio de 2017, na Rua Daniela, Bairro Cuniã”, em Porto Velho.

No dia seguinte, 7, será apreciado e julgado o Processo n. 0008223-75.2018.8.22.0501. Nele responde, em liberdade, Edson Resende da Silva pelo crime de tentativa de homicídio. O réu é acusado de ter tentado matar, com tiros de revólver, Maicon Antônio Silva Santos. O crime aconteceu em um bar situado na Vila Porteirão, km 46, zona rural do município de Candeias do Jamari.

O quarto julgamento, dia 8, será o de Emanuel Pereira da Silva e Francisco Evan Nogueira da Silva. Emanuel Pereira, policial, é acusado de perseguir a vítima Lucas Rodrigues Claudino até a residência deste e atirá-lo com fuzil: causa da morte. Já Francisco Evan, é acusado de inovar artificiosamente o estado do lugar do homicídio, com intuito de simular uma situação de confronto armado e criar uma falsa presença de excludente de ilicitude; tudo para induzir a erro a autoridade. O crime aconteceu “dia 15 de agosto de 2012, por volta das 22 horas, na Linha Belo Horizonte, Bairro Ronaldo Aragão”, em Porto Velho.

Após o julgamento dos policiais, no dia 12, no Processo n. 0001457-69.2019.8.22.0501, vão a julgamento os réus Edson Jose Oliveira de Brito Junior e Weliton Alves dos Santos por homicídio qualificado sob acusação de terem matado, utilizando uma chave de fenda e uma faca, Diego Leonardo. Já Larissa Alves Amaral (apelidada de “Lalah” ou “Lalazinha 157”), acusada de alterar a cena do crime, como “o estado de lugar e coisa, com a finalidade de induzir o perito a erro”, em razão da quantidade da pena mínima prevista para o delito (do art. 347, do Código Penal), foi ofertada a ela suspensão do processo pelo prazo de dois anos”. Segundo a pronuncia, “ela concordou e passou a cumprir as condições impostas da suspensão”. O crime aconteceu “dia 28 de dezembro de 2018, por volta das 15h, no Residencial Orgulho do Madeira, Bairro Socialista”.

Dia 13, no Processo n. 0010957-96.2018.8.22.0501, Antônio da Silva vai a julgamento sob acusação de ter matado, com tiro de espingarda, calibre 20, Luiz Haiduk, por motivo fútil e com recurso que dificultou a defesa da vítima. Segundo a pronúncia, a motivação do crime foi porque o acusado se sentiu ofendido pela vítima ter oferecido uma proposta de baixo valor sobre um veículo do réu. O crime aconteceu, em um bar e mercearia, situado na Rua Francisco Nonato Pensador – Bairro União, no Município de Candeias do Jamari, dia 10 de junho de 2018. O réu responde o processo em liberdade.

No dia seguinte, 14, no Processo n. 1016251-49.2017.8.22.0501, haverá o julgamento de um caso criminal por tentativo de homicídio. Por ser sigiloso, isto é, tramitar em segredo de justiça, não será divulgado o nome das partes: réu e vítima, porém no dia do julgamento a sessão será aberta à sociedade.

Após um intervalo, os julgamentos são retomados, dia 19, com os réus Estenio Campos Costa Carneiro e Iuri Tiago Menezes de Figueiredo. Eles respondem, em liberdade, o Processo n. 1016251-49.2017.8.22.0501 sob acusação de agredirem fisicamente a vítima e, em seguida, passarem “com o veículo automotor por cima do corpo da vítima, causando-lhe várias lesões”. A ação criminosa dos acusados “não causou a morte da vítima por circunstâncias alheias à vontade dos infratores”. O crime ocorreu na Rua Abnatal Bentes de Lima com Av. Amazonas – Bairro Agenor de Carvalho, na cidade de Porto Velho.

Dia 20, será o julgamento de Antônio Eudes Rocha de Souza. Ele é acusado de tentar matar com várias facadas Eduarda Neri da Silva, por não aceitar a separação. Segundo a sentença de pronúncia, no dia dos fatos, o réu “tentou obrigar Eduarda a entrar em um automóvel, mas a vítima correu; porém Antônio a alcançou, derrubou-a no chão, empunhou uma faca, que tinha na cintura, e passou a golpeá-la na região torácica e abdominal. E pensando que a vítima já estivesse morta, Antônio fugiu do local, momento em que a vítima foi socorrida por populares que a levaram até o socorro médico”. O crime aconteceu, no dia 17 de agosto de 2018, na Av. Calama com a Rua Andréia, em Porto Velho.

Chrystian Marques de Araújo, Israel Silva Almeida e Leonardo da Silva serão julgados no dia 21. Eles respondem o Processo n. 0006700-96.2016.8.22.0501, em liberdade, acusados de imobilizar e golpear a vítima Pedro Paulo Guimarães com pedaços de ripas de madeira e dar chutes até a vítima falecer.

Dia 22 será realizado o último julgamento da pauta. Helen Cristina Viana de Castro, que responde na prisão, o Processo Criminal n. 0007992-53.2015.8.22.0501, será julgada novamente sob acusação de ter participado do assassinado de Job Rodrigues da Silva. O Crime aconteceu, dia 17 de abril de 2015, na Avenida Rio Madeira, ao lado de um posto de combustível, situado no Bairro Lagoa, na cidade de Porto Velho.

Assessoria de Comunicação Institucional

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