A instituição adota metodologia que conta com a participação de todos os setores para priorizar os processos a serem auditados

Os gestores, como responsáveis por essência pela identificação e avaliação dos riscos institucionais, podem contribuir para priorizar os objetos de auditoria que representem maior risco para a instituição. Partindo dessa premissa, a Unidade de Auditoria Interna (Audint), convidou seus gestores estratégicos (secretários), para a fase de elaboração do Plano Anual de Auditoria Interna para o exercício de 2020, metodologia desenvolvida pela Audint em 2016 que mapeia o universo de auditoria, bem como os prioriza consubstanciado nos fatores de risco materialidade, criticidade e relevância.

Os gestores estratégicos contribuem na formação do fator de risco “Interesse da Gestão” que compõe a variável relevância. Para isso atribui um valor que classifica os processos de trabalho que, na avaliação deles, devem demandar maior atenção nas atividades de auditoria. Nessa avaliação, também, devem ser levados em consideração o lapso temporal e as recomendações do Tribunal de Contas do Estado e do Conselho Nacional de Justiça. Desta forma, o gestor responsável por cada setor avalia o universo de auditoria conforme uma escala de prioridade.

O início do processo colaborativo ocorreu em reunião realizada na Auditoria no último dia 20 e seguiu em votação online, por meio da ferramenta Google Drive, do pacote G SUITE do TJRO, até o dia 22 de novembro de 2019.

É o caso, por exemplo, do processo auditável da ordem cronológica de pagamento. “Não se trata de avaliar durante a auditoria que a ordem cronológica dos pagamentos dos fornecedores não está sendo cumprida, mas de garantir que todos os processos que entram na ordem em um mesmo período, tenham recursos disponíveis para o seu cumprimento, bem como se a gestão dos contratos está sendo realizada de forma eficaz”, esclareceu Antônio Andrade Filho, Auditor-chefe da Audint.

Assessoria de Comunicação