TJRO busca alternativas para descarte de eletrônicos 

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Quarta, 19 Agosto 2020 13:10

TJRO busca alternativas para descarte de eletrônicos 

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Representantes do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Gestão Socioambiental -  Nages, do Tribunal de Justiça de Rondônia visitaram na segunda, 17, uma empresa que trabalho com a coleta, seleção e destinação de resíduos eletrônicos para reciclagem tais como como computadores, telefones, televisões e outros equipamentos para descarte. A iniciativa faz parte de um cronograma que busca soluções práticas e acessíveis para contribuir com a sustentabilidade da instituição. 

Dentre as diretrizes que orientam a Política de Sustentabilidade da instituição estão a conservação e preservação do meio ambiente como exercício de cidadania; o alinhamento da sustentabilidade e práticas de gestão socioambiental com a tomada de decisões; consumo sustentável, redução de emissões de gases de efeito estufa e prevenção de impactos negativos.

 Além disso, explica a coordenadora do Nages, Maiara Ribeiro, "o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos do TJRO prevê procedimentos e qualificações de empresas, licenciadas por órgãos ambientais do Município e Estado, para que o Poder Judiciário concretize essa responsabilidade compartilhada sobre seus resíduos. Então, este trabalho de conhecer pessoalmente as empresas é muito importante para poder articular esse descarte ambientalmente correto”.

Judiciário Sustentável 

O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 12, da Agenda 2030, implementada pela ONU, preconiza “assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis” e pretende, conforme o item 12.5, “até 2030, reduzir substancialmente a geração de resíduos por meio da prevenção, redução, reciclagem e reuso”.

Em maio deste ano, a resolução 143 instituiu a Política de Sustentabilidade no Judiciário rondoniense, reafirmando o compromisso de atuação socialmente justa, ambientalmente responsável e economicamente viável do TJRO. 

Durante a visita, Maiara Ribeiro, e a também servidora do Nages do TJRO, Silvana Cruz, verificaram as instalações da empresa, funcionamento, diversidade de materiais que coleta (sem custos) e, posteriormente, faz a separação dos componentes de cada aparelho. 

De acordo com Maiara, “buscamos alternativas para o TJRO, mas pode servir para todo cidadão, pois a empresa funciona como um ecoponto, em que a população pode levar equipamentos eletrônicos em desuso como notebook, celular, computador, telefone, geladeira, ventilador, pilhas, baterias e tantos outros”.

O ecoponto também recebe óleos de cozinha e lubrificante usados, faz a separação dos componentes de cada aparelho e a destinação para as empresas que trabalham na reciclagem específica de cada material (cobre, plástico, alumínio, etc.). Segundo apurou a equipe, qualquer pessoa, física ou jurídica, pode fazer a entrega adequada de seus resíduos eletrônicos.

“Esses tipos de resíduos são perigosos por conter substâncias tóxicas e, infelizmente, se forem descartados de maneira incorreta acarretará danos para todos, pois provocam a poluição do solo, da água, do lençol freático, enfim, de todo o ecossistema. Os impactos ambientais desses materiais em locais inapropriados podem ser irreversíveis”, alertou a coordenadora. 

Consciência

A compra de um celular ou qualquer outro equipamento eletrônico implica, na maioria das vezes, no descarte de outro. Os avanços tecnológicos, assim como a produção frenética de aparelhos e o acesso a eles facilitado, principalmente pela globalização, trouxe mudanças sociais e ambientais de peso, que, neste caso, não têm sentido figurado, pois trata-se dos metais, componentes dos aparelhos eletrônicos nem sempre conhecidos pelos seus usuários.

Do cobre até o chumbo, uma revisada na tabela periódica pode constatar nomes incomuns de vários metais pesados que estão presentes também nos aparelhos eletrônicos. Algumas dessas substâncias até são necessárias, em pequenas quantidades, para determinadas funções no organismo dos seres vivos, como por exemplo o zinco, bastante mencionado neste período de pandemia. Outros, porém, como o mercúrio, utilizado nos garimpos, podem ser altamente tóxicos e a sua acumulação no corpo humano tende a provocar doenças graves como o câncer.

Assessoria de Comunicação Institucional

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