II Semana da Memória do Poder Judiciário movimentou o Centro Cultural e de documentação histórica com programação voltada sociedade

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Terça, 09 Julho 2024 11:46

II Semana da Memória do Poder Judiciário movimentou o Centro Cultural e de documentação histórica com programação voltada sociedade

A foto mostra a autora do livro e o diretor da escola, discursando.

A II Semana da Memória do Poder Judiciário Rondoniense, promovido pelo Centro Cultural e de Documentação Histórica (CCDH) do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), vinculado à Escola da Magistratura do Estado (Emeron) movimentou a capital com discussões, resgate de casos relevantes e atrações culturais. O evento celebrou a memória histórica construída pela Justiça em Rondônia há mais de um século e propôs a preservação e divulgação da história e identidade da instituição por meio de mesas redondas e diálogos, como a importante contribuição de servidores(as) do Judiciário, que ocorreu no encerramento do evento na sexta-feira, dia 5.

Na mesa redonda “Memórias institucionais do Judiciário de servidores(as) aposentados(as)”, Chico Território de Costa Marques, Julia Sânia e Maria Inês Oliveira trouxeram um pouco da experiência  com relatos saborosos sobre as trajetórias no serviço público . Em seguida, o público participou de um quiz, com premiações para os melhores classificados sobre temas relativos à história da instituição.

A colagem mostra a autora assinando o livro, dando entrevista e o grupo minhas raízes se apresentando.

Já atrações culturais do encerramento foram o lançamento do livro “Mitos e Identidade em Nazaré - RO”, de Simone Norberto, e o show do Grupo Minhas Raízes, da Comunidade de Nazaré. A autora do livro é jornalista do TJRO e fez sua pesquisa de mestrado justamente sobre a memória de narradores da comunidade ribeirinha, mediada por mitos e lendas amazônicas. “A histórias contadas pelos ribeirinhos ajudam a construir a própria identidade beiradeira, valorizando os costumes, tradições, cultura e a diversidade da comunidade”, destacou Simone Norberto. A apresentação do grupo Minhas Raízes, também objeto de estudo no livro, complementou o momento de resgate da cultura local, tão relevante para compor a programação.

Ao longo da Semana

A foto mostra o presidente do TJRO, o diretor da escola, o decano e a juíza auxiliar da corregedoria no palco do CCDH.

Com entrada gratuita, o evento realizado de 1 à 5 no CCDH, localizado na Av. Rogério Weber, 2396, Caiari, em frente à Praça das Três Caixas d’água, foi aberto ao público em geral.  Na fala de abertura, o diretor da Emeron, desembargador Alexandre Miguel, ressaltou a importância da preservação e difusão da memória institucional do Judiciário Rondoniense, para que não seja perdida ou esquecida. “Esse evento é uma iniciativa que visa proteger o patrimônio cultural e nacional do qual fazemos parte, além da garantia do acesso às fontes da cultura em âmbito nacional. Isso beneficia todas as áreas e a sociedade em geral”, explica o magistrado.

Além do diretor da Escola, a solenidade de abertura contou com a presença do Presidente do TJRO, desembargador Raduan Miguel Filho, do Vice-diretor da Emeron, juiz Johnny Gustavo Clemes, e da juíza auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça, Silvana Freitas, que representou o Corregedor-geral, desembargador Gilberto Barbosa Batista dos Santos.

A colagem de fotos mostra o palestrante Olivar, os participantes do primeiro dia e o grupo de carimbó.

“É importante destacar a memória do Tribunal de Justiça e mostrá-la para toda a população de Rondônia. Embora seja um estado novo, possuímos uma história rica, não apenas como bandeirantes, mas como desbravadores. Temos um passado glorioso que deve ser compartilhado e divulgado, este passado é o que nos permite desfrutar deste presente resplandecente”, afirmou o Presidente do TJRO, desembargador Raduan Miguel.

O primeiro dia de evento contou ainda com a aula-palestra intitulada “A História através de Processos Judiciais Históricos”, ministrada pelo jornalista e historiador Júlio Olivar, e a abordagem sobre “Memória, História e Cidadania”, explorada pelo médico, jornalista e escritor Viriato Moura. Além disso, durante a programação houve a apresentação do espetáculo Carimbó, Pau e Corda e a abertura da exposição “A história pela lente”, em homenagem ao fotógrafo Rosinaldo Machado.

a colagem mostra vários momentos da segunda semana da memória

No segundo dia, os temas abordados foram a história oral do Caso Corumbiara e a “Comarca de Santo Antônio do Rio Madeira: Justiça na região e processos de adoção”. Já na quarta-feira (4) aconteceu a mesa redonda com o tema “Arquivologia de mãos dadas com a Memória do Judiciário: Práticas e reflexões”, além do espetáculo cênico-musical Vozes da Floresta. No quarto dia houve o Encontro de Memória dos Judiciários do Amazonas, Mato Grosso e Rondônia:  História, mutação e criação, e show de violino.

Assessoria de comunicação Institucional

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