Posicionamentos, informações e reflexões. Foi esse o clima vivenciado pelos participantes do curso de Fortalecimento e Aperfeiçoamento para magistrados e conciliadores, organizado pela Escola da Magistratura de Rondônia. O evento foi realizado no Centro de Treinamento do Tribunal de Justiça rondoniense, de 23 a 25 de julho de 2014, sob a coordenação da juíza Maria Abadia de Castro Mariano Soares de Lima, titular do Juizado Especial da comarca de Ji-Paraná.

O diretor da Emeron, desembargador Sansão Saldanha, que foi um dos participantes do curso, destacou que o evento veio para reforçar o conhecimento já usado normalmente por cada participante do processo conciliatório, juiz ou conciliador. “Podemos afirmar que a proposta promovida pela Escola da Magistratura foi alcançada, pois as técnicas de como resolver os conflitos de uma maneira mais ágil foram aperfeiçoadas”, explicou.

Para a coordenadora, o curso teve como objetivo reforçar as ações dos conciliadores já treinados anteriormente e que atuam no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania. Segunda ela, foram feitas oficinas e audiências simuladas, atividades essas que fazem no dia a dia. “O comprometimento e a dedicação de cada participante fez com que o curso fosse um sucesso durante todos esses dias. Estou satisfeita com o resultado e tenha convicção que tudo que fora proposto será difundido em suas atividades diárias”.

Ainda de acordo com a coordenadora do evento, nos dois primeiros dias as atividades foram voltadas aos conciliadores, e o último tanto para magistrados quanto para servidores. “O encerramento ficou por conta do desembargador Roberto Portugal Bacellar, do Tribunal de Justiça do Paraná, que durante suas abordagens fez questão de reforçar a ideia de que a conciliação é sempre a melhor forma de resolver os conflitos”, pontuou a juíza Maria Abadia de Castro Mariano Soares de Lima.

Segundo Roberto Portugal Bacellar, a constante capacitação daqueles que atuam na resolução dos conflitos é fundamental para um desfecho satisfatório. “O conciliador tem que ter o conhecimento técnico para poder conversar com as pessoas, entendê-las e permitir que a livre manifestação da vontade entre ambas durante as audiências possa resultar num acordo positivo entre as partes”.

Roberto Portugal fez questão de enfatizar que as técnicas utilizadas no curso foram pautadas nos conceitos de psicologia, sociologia, matemática e até de física quântica. “Trabalhamos aqui várias formas de conciliação, valorizando principalmente o ser humano, pois é importante que saibamos respeitá-lo desde a sua recepção até a conclusão dos trabalhos conciliatórios”.

Para a conciliadora da CEJUSCs de Vilhena, Denise Salmoria Perazzolli, a capacitação veio para aprimorar o trabalho dos conciliadores e propiciar também um momento de reflexão, principalmente no que tange à pacificação social.

Assessoria de Comunicação do TJRO