Jocta Rocha dos Santos, vulgo “Tindoca”, foi condenado a 13 anos de reclusão pela morte de Gerson Merciano Gonçalves. A pena, que deverá ser cumprida inicialmente no regime fechado, foi imposta pelo Juízo, após sessão de julgamento do primeiro Tribunal do Júri da comarca de Porto Velho (RO), ocorrida nesta quarta-feira, 12 de novembro de 2014.

Na ocasião os jurados reconheceram que foi ele o autor do golpe que matou a vítima. O episódio ocorreu em abril de 2004, no interior do presídio José Mario Alves da Silva, conhecido como “Urso Branco”. Naquela época, cerca de doze apenados foram mortos e o caso ganhou repercussão nacional e internacional.

O júri

Os trabalhos tiveram início às 8h30min, no plenário do 1º Tribunal do Júri. Apenas Jocta Rocha dos Santos, vulgo “Tindoca”, compareceu na sessão. O outro réu, Alexsando José de Oliveira Nascimento, vulgo “Sandro Tatuagem”, encontra-se foragido, mas, apesar disso, foi possível julgá-lo (revelia).

O Ministério Público Estadual, durante os debates, pediu a condenação de Jocta Rocha, por ele ter confessado a autoria do assassinato da vítima Gerson Merciano Gonçalves. Com relação ao outro réu, o MP/RO manifestou-se pela absolvição, devido à insuficiência de provas para condená-lo. A defesa utilizou a tese de inexigibilidade de conduta diversa para tentar absolver “Tindoca”, porém, esta não foi acatada pelos jurados.

Fiel à soberania do Tribunal Popular, a juíza de Direito Kerley Regina Ferreira de Arruda Alcântara declarou absolvido o acusado Alexsando José de Oliveira Nascimento das imputações que lhe foram feitas (três mortes). Para o réu Jocta, diante da decisão dos jurados, a magistrada o condenou pela prática de um homicídio e o absolveu dos outros três. O juiz diretor do Fórum Criminal, Sérgio William Domingues Teixeira, atendeu à imprensa com informações no decorrer do julgamento, que foi transmitido ao vivo pela internet.

Saiba mais

Os réus Jocta Rocha dos Santos, vulgo “Tindoca” e Alexsando José de Oliveira Nascimento, vulgo “Sandro Tatuagem”, foram submetidos a julgamento pelas mortes ocorridas dentro do Urso Branco, em 2004. O primeiro foi denunciado pela prática de quatro homicídios. Já o segundo, pela morte de três apenados.

Processo nº 0003954-66.2013.822.0501

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Assessoria de Comunicação Institucional