Desembargador do TJRO defende planejamento em cartórios em curso ministrado em Alagoas

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Segunda, 20 Julho 2015 09:10

Desembargador do TJRO defende planejamento em cartórios em curso ministrado em Alagoas

Desembargador do TJRO defende planejamento em cartórios em curso ministrado em Alagoas

marcol alaor TJALedO desembargador do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ/RO), Marcos Alaor Diniz Grangeia, ministrou o curso “Planejamento Estratégico para Cartórios”, de 16 a 18 de julho, na Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal). Em entrevista ao concedida à equipe de comunicação do TJAL, o desembargador destacou a importância de as unidades cartorárias criarem um plano de gestão para oferecer à sociedade um serviço mais célere.

Na opinião do desembargador, que é membro do Conselho Superior da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), houve uma melhoria significativa na prestação jurisdicional nos últimos anos. Esse avanço, no entanto, precisa continuar. “O planejamento de sucesso feito hoje não garante o sucesso de amanhã. É algo constante que precisa ser feito diariamente”, afirmou.

      Confira a entrevista:

     Diretoria de Comunicação (Dicom)- Quais as boas práticas que um cartório deve executar?

     Marcos Alaor- Um cartório hoje, para prestar um bom serviço à comunidade, tem que ter um planejamento de atuação, um planejamento estratégico para oferecer celeridade e segurança. Nós juízes não fomos treinados na faculdade nem na vida para administrar. Somos treinados para decidir processos, mas o volume de trabalho que chega aos cartórios é imenso. Então, temos que aprender a gerenciar esse volume de trabalho, a gerenciar o pessoal que trabalha no cartório e tudo isso se transfere em boas práticas se obtiver sucesso.

     Dicom- E quais os desafios para se conseguir implantar esse planejamento?

     Marcos Alaor- Aprender a fazer. Porque você precisa efetivamente priorizar algumas coisas, entender que existem demandas que podem ser decididas pela mesma forma. Você tem que olhar para os tribunais e entender que a jurisprudência precisa ser seguida, que as orientações do 2º Grau precisam ser seguidas. Tem que ter um fluxo de trabalho, de processos, de decisões adequado.

     Dicom- Que avaliação faz da gestão cartorária atual? Ainda é deficiente?

     Marcos Alaor- Nós evoluímos muito. Partimos do marco zero alguns anos atrás e hoje estamos muito avançados, mas há muito o que se fazer ainda porque o planejamento de sucesso hoje não garante o sucesso de amanhã. É algo constante que precisa ser feito diariamente.

     Dicom– É possível mudar a imagem burocrática dos cartórios com um bom planejamento estratégico?

     Marcos Alaor- É possível mudar com um bom plano e com uma boa gestão. O juiz é fundamental para isso. O servidor é fundamental para isso, assim como os advogados e os membros do Ministério Público precisam entender que essa simplificação vem em nome da celeridade

     Dicom– Um bom planejamento tem como base a capacitação dos magistrados?

     Marcos Alaor– Sim. É fundamental que haja essa capacitação. A iniciativa privada faz isso diariamente e o poder público tem que aprender a fazer isso também. Observe como é importante o papel da Escola da Magistratura, das Corregedorias e das Presidências em proporcionar aos magistrados conhecimentos para desenvolvimento de um trabalho adequado. O papel das Escolas da Magistratura em proporcionar treinamento e a vontade dos juízes em aprender são coisas que devem andar juntas.

     Dicom– O que o senhor espera passar aos participantes do curso? Quer que eles saiam com que aprendizado?

     Marcos Alaor- Esse curso fez parte da Meta 8 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de quatro anos atrás, que era capacitar oito mil magistrados no país em Administração Judiciária. Ele possibilita um momento de reflexão do juiz e da sua equipe na ideia de trabalhar, no mínimo, um plano de ação de uma parte do planejamento estratégico, para enfrentar a demanda do dia a dia. Posso fazer o meu trabalho e ser muito doloroso. Posso fazer esse mesmo trabalho com um grande prazer e a ideia é que esse planejamento estratégico proporcione ao magistrado e ao servidor a compreensão de que o que eles fazem é fundamental para a população. E esse trabalho deve ser prazeroso, em vez de ser tormentoso.

fonte: Diego Silveira - Dicom TJ/AL

foto: Anderson Moreira

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