Acusado de homicídio qualificado, Paulo Ribeiro Mendes foi julgado pelo Tribunal do Júri da comarca de Ariquemes e condenado a 19 anos de prisão em regime fechado. O crime foi praticado de forma dissimulada, em plena luz do dia, quando o réu atraiu a vítima para pescar nas águas do Rio Branco e lá a matou.

Os jurados decidiram pela culpa de Mendes e reconheceram que ele agiu com alta intensidade do dolo e menosprezo ao bem jurídico tutelado ao retirar a vida da frágil companheira.

Conforme consignou na sentença o juiz Alex Balmant, "o crime produziu consequências negativas decorrentes das inevitáveis e indiscutíveis sequelas traumáticas nos familiares, notadamente por ter ceifado covardemente a vida de uma jovem, trabalhadora e mãe de três filhos menores, sendo que uma criança era incapacitada mentalmente". A justiça também reconheceu que o comportamento da vítima não facilitou nem incentivou a ação do agente, segundo informação contida nos autos.

O meio cruel foi utilizado para qualificar o crime e a quantificadora da dissimulação (recurso que dificultou a defesa da vítima) foi considerada contra o acusado.

Assessoria de Comunicação Institucional