Por que não eu? A mobilização pela adoção no mês de maio teve como foco as crianças maiores

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Terça, 25 Julho 2017 17:58

Por que não eu? A mobilização pela adoção no mês de maio teve como foco as crianças maiores

Vozes doces e entusiasmadas ecoaram no shopping de Porto Velho para chamar a atenção da sociedade para o tema da adoção. Entre os componentes do coral, crianças e adolescentes que estão em unidades acolhedoras da capital. A ação abriu a campanha promovida todo o mês de maio pelo Poder Judiciário em parceria com Ministério Público e Prefeitura de Porto Velho.

As canções do repertório - Trem Bala e Ser Criança - remetem aos direitos que essas crianças têm de ter uma convivência familiar, como anseia Samara, que, mesmo com 15 anos, sonha em ser adotada. "É o que mais desejo, ter uma família".

Várias outras crianças e adolescentes, também presentes no estande montado para prestar informações aos frequentadores sobre a adoção e o programa de apadrinhamento, puderam passear e até se maquiar numa loja de cosméticos.

Mas "legal mesmo", segundo Camila, foi poder cantar junto com os colegas de abrigo sobre a esperança de um futuro melhor.

Apadrinhamento

A divulgação do programa de apadrinhamento foi outra estratégia da Campanha, que, além de ampliar o cadastro de interessados, também aplicou o programa para outras comarcas. No mês de maio, por exemplo, Espigão do Oeste lançou o "Apadrinhando uma História" na comarca, com a participação de diversos segmentos da sociedade.

Caminhada

A campanha "Por que não eu?" foi encerrada com uma grande caminhada no Espaço Alternativo da capital, com direito a picolé, brincadeira, música e muito afeto. Além das crianças das unidades acolhedoras participaram da ação crianças adotadas, pais adotivos e servidores. A população também se interessou; foi o caso do casal Wilma e José Pedro, que ficou sabendo da campanha pela TV e foi à caminhada para saber mais. "Nós queremos adotar uma criança", disse a pretendente. José Pedro conta que perderam um filho aos 21 anos. "Temos muito amor para oferecer", completou.

Para Beto e Marizete a felicidade já está completa. Eles adotaram Bia com sete anos e dois anos depois resolveram adotar Natália. O casal e as duas filhas também participaram da caminhada, assim como outros pais amorosos que optaram por esse gesto de amor.

Para a juíza da Infância e da Juventude, Euma Tourinho, ações como essa ajudam a dar maior visibilidade para a causa, e também a chance de uma convivência familiar a dezenas de crianças, como assegura o Estatuto da Criança e do Adolescente.

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