Administração pede compreensão de todos quanto aos transtornos da obra

Inaugurado em outubro de 2008, o Edifício-sede do Tribunal de Justiça desde de agosto de 2017 passa por uma reforma importante que tanto corrige desgastes temporais quanto adequa o prédio às novas regras de acessibilidade. Com cronograma de 13 meses, em seu 5º mês o percentual de execução, 31%, é maior do que a previsão inicial, 23%.

Mesmo com as etapas dentro do cronograma, a administração do TJRO sabe que, como toda e qualquer obra, causa transtornos, por isso pede aos servidores, magistrados e usuários da Justiça compreensão até a finalização da obra, prevista para setembro de 2018. “Muitas vezes o barulho ou a poeira incomodam, mas nosso esforço é por causar o menor desconforto possível”, explicou o diretor do Departamento de Engenharia e Arquitetura – DEA.

É a primeira reforma do prédio, por isso questões emergenciais foram adotadas como substituição do revestimento da fachada, que com a umidade da região estava soltando as pedras, e foram eleitas como prioridade na obra. Até porque a queda de uma simples peça desta poderia provocar acidentes sérios, por isso a primeira providência, antes mesmo do início da reforma, foi fixar aparadores (bandejas) de metal em volta do prédio para evitar qualquer ocorrência desse tipo.

Para trabalhos em altura, por medida de segurança, é necessário que seja feito no período diurno, com iluminação natural. Daí a escala de trabalho, muitas vezes, não conseguir cumprir horários alternativos, como está sendo feito na parte interna do prédio. É o caso da mudança de porta corta-fogo, regulamentação da brigada de incêndio ou, ainda, as adequações dos banheiros, já com vistas à acessibilidade.

As questões de escala, segurança, logística e cumprimento do cronograma da obra estão sendo acompanhadas de perto pela equipe de fiscalização do DEA, ligado à Secretaria Administrativa. A equipe formada por Diego Ranieri, gestor de contrato, Charles Andrade, fiscal de obra, e José Bastos Ribeiro, diretor da Divisão de Projetos e Fiscalização, está atenta a todos os detalhes para o fiel cumprimento do contrato, assinado com a empresa Vetech, que está com regularidade fiscal, trabalhista e administrativa. O valor da obra é 5 milhões e 467 mil reais.

Auditórios

A reforma incluiu também as adequações dos auditórios do Edifício-sede. O plenário do Tribunal Peno teve piso alterado, onde estão instaladas as mesas dos desembargadores, mudança de revestimento nas paredes que melhora a acústica do auditório e resistência ao fogo (material ignífugo), instalação de fiação e equipamentos que permitem a sustentação oral de advogados que estejam foram da comarca, entre outros detalhes que melhoram a prestação jurisdicional.

No auditório do térreo, onde ocorre a maioria dos eventos do Judiciário, também foram trocados revestimentos da parede e reforma do forro de gesso. Este último estava em situação precária, em razão de vazamentos. Nas melhorias feitas no local foram observados aspectos arquitetônicos e luminotécnico que trouxessem facilidades para procedimentos de gravação e transmissão audiovisual. As cores anteriores desfavoreciam os vídeos realizados no auditório.

Acessibilidade

As mudanças mais significativas da obra dizem respeito à garantia de um direito constitucional: as adequações de acessibilidade. Obedecendo criteriosamente às exigências da legislação, o Tribunal está implantando uma série de dispositivos para garantir aos deficientes o acesso a espaços e serviços, entre eles piso tátil para cegos na fachada do TJRO, adequação de cadeirantes nos banheiros, corrimões, pinturas indicativas nas calçadas, piso poroso nas escadas e rampas para evitar quedas.

Outros

A reforma também contempla a reformulação do sistema de drenagem no teto do edifício, levantamento do gradil ao redor do prédio por questões de segurança, troca da cobertura do estacionamento, além de todo o serviço de acabamento.

Assessoria de Comunicação Institucional