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18/07/2023 15:27

imagem mostra mesa de honra do plenário do Tribunal de Justiça, com presidente ao centro, ladeado de outras autoridades. São seis pessoas na mesa, todos homens, com as bandeiras de Rondônia, Porto Velho e Brasil ao fundo.

Teve início, na segunda-feira, 17/07, a inspeção regular do Conselho Nacional de Justiça ao Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, com a realização de sessão solene no plenário do TJRO, em Porto Velho. O presidente do Tribunal, desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia, recepcionou os representantes do CNJ juntamente com o corregedor-geral, desembargador José Antonio Robles, e demais membros da Corte Estadual. Também participaram do ato solene o procurador de Justiça Eriberto Gomes Barroso, do Ministério Público do Estado, e a juíza Euma Mendonça Tourinho, presidente da Associação dos Magistrados de Rondônia - Ameron, representando o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros - AMB, dentre outras autoridades convidadas e servidores(as); assim como o presidente da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RO), Márcio Melo Nogueira, e o defensor público Vitor Carvalho Miranda.

A inspeção é realizada periodicamente para a verificação do funcionamento dos setores administrativos e judiciais. Está prevista no Regimento Interno do CNJ e tem a coordenação do desembargador Fábio Uchôa Pinto de Miranda Montenegro, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, e do juiz substituto em 2º Grau Márcio Antônio Boscaro, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. O ministro Luis Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), é o corregedor do CNJ.

De acordo com o CNJ, o resultado dessas visitas e reuniões estará em relatórios que apresentam as boas práticas e as deficiências encontradas, além de recomendações às unidades para melhorar seu desempenho. Os trabalhos vão até o dia 19 de julho.

Na abertura, o presidente afirmou que é uma honra receber os(as) colegas magistrados(as) e servidores(as) do CNJ, órgão que tem como missão o aprimoramento do Judiciário brasileiro. Conforme pontuou Marcos Alaor, os trabalhos visam garantir que os tribunais estaduais estejam alinhados, respeitando os direitos fundamentais dos cidadãos. A inspeção consiste num exame da estrutura e funcionamento do TJRO, desde a gestão administrativa até a atuação ética e jurisdicional dos(as) magistrados(as).

“Corrigir rotas, indicar um modelo, identificar boas práticas, agir pedagogicamente e, também, reconhecer os avanços”, conceituou o presidente do TJRO, que, ainda, evidenciou que a atividade colabora para o aperfeiçoamento e o fortalecimento da Justiça em nosso estado.

Diálogo aberto e produtivo

O presidente do TJRO convidou todos(as) os(as) servidores(as) a participarem ativamente da inspeção, compartilhando informações, experiências e sugestões. “O CNJ tem reconhecido, pelo que ficou registrado nas atas das últimas inspeções, o esforço de todos(as) os(as) magistrados(as) para que o TJRO tenha uma Justiça efetiva e célere”, registrou. Para o desembargador, essa é mais uma ocasião para reafirmar nossos compromissos com a população: “Juntos, com a efetiva cooperação do TJRO e do CNJ, podemos construir um sistema Judiciário mais sólido e preparado para os desafios do futuro”.

Radiografia

Para o representante do CNJ, desembargador Fábio Uchôa Pinto de Miranda Montenegro, é um grande desafio, em tão pouco tempo, fazer uma radiografia da instituição. Mas destacou: “Já viemos com essa missão mais aliviada, pois estamos num Tribunal de excelência. Organização que é refletida por diversos setores da Justiça brasileira”, afirmou o magistrado do TJRJ, que atua como auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça.

“Nós viemos aqui para interagir e trocar experiências. Ver o que está se passando e, eventualmente, apontar o que merece ser aprimorado e conhecer experiências positivas para, quem sabe, levar a outros estados da Federação”, sintetizou Uchôa.

Há cerca de um mês, como informou o representante do CNJ, o órgão trabalha por meio dos dados compartilhados pelo TJRO com o CNJ, trabalho que pode continuar por mais mais trinta dias, para refinar e melhor avaliar toda a situação, conforme estimou o magistrado do TJRJ.

Segundo o desembargador Uchôa, a inspeção in loco é uma forma de melhorar a Justiça brasileira, trabalhar pela uniformização e trocas de experiências, e, desta forma, prestigiar todos os estados da Federação.

Primeiro e segundo graus

A inspeção é realizada por seis equipes de servidores(as) e magistrados(as) do CNJ, nos gabinetes de desembargadores e juízes de varas e juizados da capital, na sede do TJRO e no Fórum Geral; assim como em áreas administrativas como setor de precatórios, tecnologia da informação, gestão patrimonial, dentre outros.


imagem mostra integrantes da mesa olhando para um deles que está falando. Três aparecem de lado para quem vê a imagem e de frente para o orador e outros dois, em segundo plano, também fixados o olhar no homem falando.


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Assessoria de Comunicação Institucional

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