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29/04/2024 17:51

Na estreia da peça, o público lotou o teatro Palácio das artes para prestigiar o espetáculo que ressocializa por meio da arte

Colagem de fotos com vários momentos da peça.


Com capacidade de mais de mil lugares, o teatro Palácio da Artes, em Porto Velho, ficou repleto de pessoas interessadas em assistir ao espetáculo que há décadas vem impactando pelo enredo e pelo apelo social que o projeto representa. Bizarrus voltou depois de sete anos e mostrou à plateia que não perdeu a força, nem a importância ao se constatar os resultados da mais recente versão do trabalho na noite de reestreia.

Colagem de fotos com vários momentos da peça.

Autoridades, familiares e o público em geral, acompanharam as histórias dos novos componentes da peça, que evidenciaram no palco um talento sequer imaginado pela plateia e pelos próprios componentes do elenco. “Não tinha ideia que era o projeto e nem que poderia me tornar um ator um dia”, disse Moacir Neto, que interpreta o personagem King.

Além do talento, o que impressionou o público também foi a qualidade da produção, com figurinos, adereços, cenário, trilha, iluminação entre outros aspectos técnicos de padrão profissional. “Muita gente imagina que se trata de uma coisa amadora, mas quando chega aqui e se depara com um espetáculo incrível, de alto nível”, destacou o juiz Sérgio William, representante do Poder Judiciário, um dos parceiros do projeto. Ele explicou que os investimentos técnicos da encenação são advindos das penas pecuniárias.

Colagem de fotos com vários momentos da peça.

Também enalteceram o projeto os representantes dos demais parceiros. O secretário Marcus Rito, da Sejus, ressaltou a busca por alternativas mais eficazes de ressocialização, representadas por Bizarrus e pela própria Acuda, outra parceira fundamental do projeto. “Bizarrus e a Acuda são um oásis na recuperação de vidas privadas de liberdade”, defendeu Luiz Marques, presidente da Acuda. A promotora Andrea Waleska Bogo, representante do Ministério Público, parabenizou o esforço dos envolvidos na peça ao longo de 8 meses de preparação. “A transformação desse elenco pode ser conferida aqui hoje, inclusive pelos familiares”, destacou o diretor geral, Marcelo Felice.

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Além do espetáculo, o que provocou bastante sensibilidade foi justamente a presença dos familiares, que convidados a ficarem de pé, pelo diretor Marcelo Felice, demonstraram aos presentes quantas pessoas estão por trás de todo o processo de montagem. Em seguida, pais, irmãos, filhos e companheiras, puderam abraçar os atores e demais participantes do projeto, evidenciando um momento comovente entre os presentes. É o caso de Héliton Cassupá, que encontrou sua irmã, depois de quatro anos sem vê-la, um momento de forte emoção para ambos.


Assessoria de Comunicação Institucional

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