Notícias do TJRO
 
24/05/2024 11:00

Foto mostra família formada por uma mulher loira, criança no meio e homem ao lado

Em 25 de maio, data que celebra o Dia Nacional da Adoção, Raquel Correia Lima, técnica judiciária do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), conta como ela e o então companheiro Renato, realizaram o sonho de ter um filho.

O caminho da adoção foi trilhado com ansiedade. O casal passou por um processo de espera e resiliência. Foram 4 anos aguardando a chegada de Rodrigo.

“Nos chamaram para conhecer um bebê, foi paixão à primeira vista e no dia 31 de dezembro de 2008 fomos com ele para casa, ele tinha oito meses”, conta Raquel. Atualmente Rodrigo tem 16 anos. Ainda integra a família, João atual companheiro de Raquel. 

A mãe compartilha que quando Rodrigo chegou, iniciou uma grande e bonita trajetória de aprendizagem e amadurecimento. “Ser mãe, ser pai, independente de filho biológico ou adotivo, sempre será um aprendizado diário. Ninguém nasce preparado para ser mãe, para ser pai. Todos nós aprendemos diariamente. É um crescimento pessoal imenso.”

Para Raquel, a adoção é um processo que conta com disposição e preparação, assim como para pais naturalmente biológicos, pois implica em mudanças de comportamento, incluindo assumir responsabilidades, organização financeira, autorregulação emocional e toda adaptação de rotina para receber o novo integrante na família.

“Ser pai e mãe é uma tarefa desafiadora que implica renúncia, aceitação do filho real e o luto do filho idealizado. Aceitar que não se cria um filho para si, mas para a sociedade e que para isso é importante assumir comportamentos como cuidar, proteger, educar”, comentou.

Fotos mostram mulher com filho

O processo de adoção pode ser feito por pessoas maiores de 18 anos e independe do estado civil. O primeiro passo é procurar o Juizado da Infância e Juventude do TJRO. Após o cadastramento e demonstração de interesse, iniciam os trâmites para verificar se os candidatos estão aptos e um curso de preparação. 

O processo tem o apoio de assistentes sociais do Tribunal que desempenham papel essencial no andamento da adoção. Os profissionais acompanham os futuros pais desde que demonstram interesse em adotar, passam pela orientação e entrega da documentação, habilitação dos adotantes, o processo de conhecer a criança ou adolescente até a inclusão no novo lar.

O Dia Nacional da Adoção, além de celebrar a data, promove reflexão sobre a função social da adoção. Um ato de amor e cuidado que contribui tanto para qualidade de vida da criança, enquanto indivíduo, quanto para a comunidade que a recebe.

“Ser mãe adotiva é um ato de coragem e amor incondicional, é ter vida, é ter cor, é se doar por completo a alguém que te escolheu, é chorar em silêncio quando vê as dificuldades, mas também sorrir com um beijo de bom dia”, compartilha Raquel.


Assessoria de Comunicação Institucional

  • Compartilhar esta matéria