Escola da Magistratura faz oficina pedagógica com juízes professores
O corpo docente da Escola da Magistratura de Rondônia, formado por magistrados do Tribunal de Justiça, se reuniu na última sexta-feira, dia 28 de fevereiro, para preparar o programa do curso de especialização para carreira jurídica. Trata-se da oficina pedagógica, passo importante para consolidar o plano de ensino da Emeron, que a partir deste ano adquire um papel bem mais abrangente, assumindo além da formação dos magistrados e preparação para a carreira, a responsabilidade de todos cursos voltados para os servidores do Poder Judiciário.
Com estrutura e organização aprovados pelo Tribunal de Justiça para assumir esse novo status, a Emeron cumpre as etapas essenciais às novas atribuições, como colher as necessidades de cursos do diversos departamentos do TJRO, o aprimoramento das normas, regulamentações e projetos pedagógicos dos cursos já existentes.
“Esse é o momento de trazermos novas ideias, de discutirmos formas de melhorar a prática de ensino”, disse o desembargador Sansão Saldanha ao abrir a oficina. Para o diretor da Escola, o sucesso do trabalho depende da contribuição de todo o corpo docente, inclusive para desenvolver novos projetos, como a de uma residência judicial para os alunos do curso de especialização, ou seja: eles fariam o curso e já teriam oportunidade de experimentar suas práticas em varas e gabinetes do TJRO.
Outra ideia bem acolhida durante a oficina é a possibilidade de criar um banco de talentos, para aproveitamento desses alunos em estágios ou até mesmo na contratação de assessores.
Com relação à estrutura, foi apresentada nova forma de gestão da escola, na qual um colegiado, formado por membros da direção da Emeron, professores e alunos, está democraticamente incluído nas decisões.
A oficina serviu também para conhecer os projetos dos alunos com relação às monografias, item obrigatório a partir deste ano. Cada aluno da especialização será orientado por um magistrado do corpo docente. A Emeron pretende fomentar a produção de alunos e professores, reeditando para isso a revista da Escola, meio para a publicação de artigos advindos das monografias.
Para incremento pedagógico ficou acertado ainda que os professores contribuirão com elaboração de questões para simulados e provas compensatórias, assim como a formação de pastas de professores e a adoção de padrões para o plano de ensino e plano de aula.
Balanço
Mais de 3 mil pessoas passaram pela Emeron em 2014 em diversos cursos. Em 2015, já são 160 projetos listados pela Escola. E mais atribuições devem ser assumidas, já que as escolas de governo, como a Escola Nacional da Magistratura-Enfam, devem no futuro se estruturar também para a realização de concursos para servidores e magistrados. “Estamos caminhando para isso, claro, com todos os requisitos previstos na lei”, completou o desembargador Sansão Saldanha.
Assessoria de Comunicação Institucional
