Participantes do projeto Abraço assistem filme sobre violência doméstica
A atividade foi mais uma ação da campanha Paz em Casa abraçada pelo TJRO
Participantes do “Abraço”, projeto desenvolvido pelo Juizado de Violência doméstica e familiar contra a mulher, assistiram ao filme “A verdadeira história de Tina”, exibido nesta quinta-feira, dia 19, no auditório do Fórum Sandra Nascimento, em Porto Velho. A atividade, que atingiu 70 homens com histórico de agressão às companheiras, faz parte da campanha “Paz em Casa”, sugerida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e encampada pelo Tribunal de Justiça de Rondônia para mobilizar a sociedade contra a violência doméstica e contribuir para a pacificação das relações familiares.
A proposta do projeto Abraço é justamente combater a violência conscientizando os envolvidos em casos que resultaram em processo. Como medida alternativa, os agressores são sentenciados a participar de oito reuniões terapêuticas com a equipe psicossocial do Juizado. Foi em uma dessas reuniões que o filme foi exibido e debatido.
A produção americana conta a trajetória da cantora Tina Turner, que enfrentou uma vida de agressões e abusos por parte do marido e parceiro artístico, Ike Turner. A cantora conseguiu superar o problema, mas só depois de muito sofrimento e angústias tanto do casal quanto dos filhos e dos envolvidos no círculo de amizade e trabalho.
O exemplo apresentado no filme serviu de mote para refletir sobre a situação de cada participante do projeto. Durante o debate, vários se manifestaram, identificando situações comuns,fazendo uma autocrítica e buscando alternativas para as próprias dificuldades domésticas.
“É uma oportunidade importante. Aprendi muito frequentando as reuniões, inclusive sobre mim mesmo”, disse um dos participantes ao comentar sobre a alternativa apresentada aos agressores pelo Poder Judiciário, por meio do Abraço.
As vítimas de violência doméstica também são assistidas pelo projeto, porém a participação delas não é obrigatória. O grupo feminino assistiu ao filme na terça-feira, dia 17, o que provocou fortes reações. “Algumas até choraram em determinados momentos da exibição”, contou a assistente social Maria Inês, que dirigiu as atividades nos dois dias.
Assessoria de Comunicação Institucional