Judiciário inicia formação em constelações familiares para juízes
A solução de litígios se tornou uma das prioridades do judiciário nacional com o intuito de reduzir a excessiva judicialização dos conflitos de interesses e promover a celeridade processual. Além do uso da conciliação e da mediação, técnicas elegidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) como instrumentos para a resolução consensual de conflitos, um outro método vem sendo utilizado pelo judiciário nesta causa. Trata-se da Constelação Familiar, técnica desenvolvida pelo terapeuta e pedagogo alemão Bert Hellinger.
Para Hellinger, a família é um sistema que afeta diretamente cada membro que o compõe. Utilizada no âmbito da justiça, a constelação permite identificar os conflitos por trás das demandas judiciais gerando impacto tanto sobre os indivíduos envolvidos diretamente na causa, quanto aqueles envolvidos indiretamente, como família e filhos, resultando não só na resolução da lide, mas na pacificação social.
O judiciário rondoniense, por meio da Escola da Magistratura do Estado de Rondônia – Emeron, promove hoje e amanhã, 18 e 19, o primeiro módulo da Formação em Constelações Familiares com o objetivo de preparar magistrados que atuem na conciliação em Varas de Família; Infância e Adolescência; Varas Criminais que lidam com violência doméstica e crimes contra a criança e adolescente; Juizados Especiais Cível e Criminal e Varas Criminais e de Execução Penal para a utilização do método na resolução de ações.
A formação conta com sete módulos, realizados bimestralmente em Porto Velho. O corpo docente do curso é formado por ministrantes nacionais e internacionais especialistas em Constelações Familiares.
Assessoria de Comunicação Institucional