Escola da Magistratura leva reflexões sobre direitos e deveres a alunos do Ensino Médio
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Na manhã do sábado, 29 de agosto, os cursistas da Pós-Graduação de Direito em Carreira da Magistratura, da Escola da Magistratura do Estado de Rondônia – Emeron, levaram informações e reflexões sobre direitos e deveres aos alunos do Ensino Médio da Escola Estadual Major Guapindaia, em Porto Velho.
Para o Juiz Edenir Albuquerque, um dos coordenadores do projeto Judiciário na Escola, o judiciário e a Emeron têm uma responsabilidade social que vai além da promoção de justiça e do aperfeiçoamento de seu corpo técnico, devem informar a população acerca de seus direitos e deveres. “Posso dizer que estou surpreso com a massiva participação dos pós-graduandos no projeto e emocionado pelas manifestações dos adolescentes, que deram depoimentos pessoais e participaram ativamente. Isso demonstra o quanto essas iniciativas são necessárias e bem-vindas”, concluiu o magistrado.
Os pós-graduandos abordaram o tema “afetividade”, escolhido em conjunto com os estudantes. De acordo com Úrsula Gonçalves, também coordenadora do projeto, o objetivo da ação é aproximar o poder judiciário da sociedade e desenvolver os conhecimentos dos jovens acerca das temáticas e dos direitos e deveres que os permeiam e com isso fazer com que tenham uma atuação mais humana e mais participativa na sociedade.
Usando linguajar próximo ao dos adolescentes, subtemas como convivência com as diferenças, homoafetividade e homofobia foram explanados por meio de micro palestras e performances cênicas envolvendo dança, música e teatro. “É uma experiência diferente pois estamos acostumados a usar palavras mais rebuscadas nas aulas, e tentar usar palavras do dia-dia dos adolescentes é um desafio e ao mesmo tempo satisfatório, pois levamos a teoria do direito e contribuímos para que eles possam sair daqui com uma cabeça mais aberta para o mundo”, disse a pós-graduanda Amira Brasil Mourão.
Cerca de 200 alunos do segundo e terceiro ano do ensino médio participaram da ação. Para Regina Lopes, diretora da Escola Major Guapindaia, a realização do projeto é importante não apenas para o contato com as leis e os deveres, mas auxilia na descoberta profissional desses jovens que desejam seguir a carreira jurídica ou que ainda não haviam decidido qual profissão seguir.
“Esse encontro está sendo muito bom porque aprendi que todos são iguais e devem ter seus direitos respeitados. Eu já tinha vontade de saber mais sobre o curso de direito e depois de hoje eu quero saber mais, fazer o curso superior e me tornar uma advogada”, afirmou a estudante Paula Caroline Figueiredo, que cursa o ensino médio.
Este foi o primeiro de três encontros que serão realizados no Major Guapindaia, abordando os temas violência e privacidade, respectivamente. Participam desta primeira etapa do projeto Judiciário na Escola os pós-graduandos Amira Brasil Mourão, Cíntia Cristina Rodrigues Ferreira, Cláudia Marina Englerwebler, Edna Carla Fróes de Araújo, Edinaldo Oliveira de Almeida, Flávia Alecrim Nave, Ian Barros Mollman e Selmara Almeida Lapa.
Fonte: Assessoria de Comunicação - Emeron
