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23/10/2015 20:11

“Apadrinhando Uma História” completa um ano com experiências exitosas

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O projeto que incentiva o apadrinhamento de crianças e adolescentes abrigadas completou um ano; e para marcar a data os parceiros do projeto realizaram um evento no qual as experiências ao longo da execução foram relatadas e avaliadas. O encontro, ocorrido no auditório do Ministério Público de Rondônia, reuniu as autoridades dos órgãos envolvidos, servidores que trabalham diretamente na gestão do projeto, os padrinhos e as crianças e adolescentes que participam do “Apadrinhando Uma História”.

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Para o corregedor-geral da Justiça, desembargador Daniel Ribeiro Lagos, essa é uma nova perspectiva de tratar a questão da infância e da juventude, sob o aspecto do afeto. “O Poder Público não pode continuar apenas traçando diretrizes e impondo obrigações. É necessário estabelecer laços, vínculos; o restante é uma consequência”, destacou. Segundo ele só o afeto pode modificar a vida dessas crianças e adolescentes que, por algum motivo, ficaram desprovidas do convívio familiar.

Lagos destacou a importância dessa mudança de paradigma abraçada pelos parceiros e garantiu que o Judiciário mantém o empenho em apoiar o “Apadrinhando Uma História”.

O promotor da área, Marcos Tessila, e o Secretário municipal de ação social, Solano Ferreira, reforçaram a defesa ao projeto, sobretudo pelo caráter transformador que ele representa. O juiz Dalmo Bezerra e a assistente social Saionara Souza, representando o juiz Fabiano Pegoraro, do Juizado da Infância e Juventude também compuseram a mesa.

Um dos pontos altos do evento foi o testemunho de padrinhos que relataram ganhos não só os afilhados, mas aos próprios padrinhos ao serem agraciados com o carinho e afetos das crianças e adolescentes.


Laços

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É o exemplo de Socorro Chieco, que acompanhou como madrinha a trajetória de um menino de 14 anos, que não sabia ler e conseguiu aprender graças a sua intervenção. “Ele saiu da escuridão. Hoje conseguiu voltar para a família, e continua sendo meu afilhado querido”, contou.

Outros depoimentos de madrinhas foram exibidos em vídeo, assim como as fotos das ações do projeto ao longo do ano e a música tema da campanha, composta e interpretada por servidores do Tribunal de Justiça de Rondônia.Socorro é madrinha afetiva, mas o projeto também conta com mais duas modalidades: prestador de serviço e provedor. No primeiro caso, também foram relatadas experiências de psicólogos que dedicam um pouco do seu trabalho como terapeutas às crianças e adolescentes abrigados. Foi justamente uma dessas psicólogas, a filha de Socorro, Marcela, que a levou até o seu afilhado.

Um dos depoimentos emocionou o público, principalmente por causa da presença do afilhado que, ao ver o vídeo, abraçou a madrinha num gesto espontâneo de afeto.


Confira mais fotos:

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Assessoria de Comunicação Institucional

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