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20/01/2016 13:38

Plano de Gestão prevê mais autonomia aos diretores de Fóruns

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O plano de gestão do Poder Judiciário de Rondônia para o biênio 2016-2017 prevê, entre suas ações para adequar as políticas e estruturas organizacionais, a descentralização da administração nos fóruns. Em reunião com os diretores de fóruns de todo o Estado, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Sansão Saldanha, apresentou o plano, detalhando as priorizações e, sobretudo, ouvindo os magistrados de primeiro grau, que têm a responsabilidade de gerir a infraestrutura para que as atividades fins sejam desenvolvidas com sucesso.

A reunião ocorreu logo após a apresentação do plano à sociedade, realizada na sessão do Pleno, na última segunda-feira, oportunidade em que se pode ampliar os debates acerca da autonomia, já propondo ações mais concretas para o plano seja posto em prática.

Entre as propostas apresentadas estão qualificação dos magistrados voltadas para a gestão e manutenção das comarcas; acompanhamento do setor de planejamento na construção e gestão dos projetos; reestruturação dos fóruns; autonomia em etapas de execução de manutenção e reformas, entre outras medidas,  que darão maior liberdade e também responsabilidade aos gestores. “Daí a necessidade de estruturar melhor as unidades”, reconheceu o presidente.

Hoje, os fóruns são fiscalizadores de contratos, mas poderão gerir algumas etapas dos mesmos, seguindo sempre as limitações da legislação.  “Trata-se do empoderamento de nossos diretores de fóruns que terão maior subsídio para administrar suas unidades e conduzir com autonomia sua gestão”, completou o desembargador.


Sustentabilidade

Outro aspecto importante discutido na reunião é a racionalização dos recursos. A apresentação feita pelo juiz auxiliar da presidência Ilisir Bueno intitulada “Orçamento e Sustentabilidade”, foi um apelo aos diretores para tomar medidas de economia de água, luz, papel, entre outros recursos que refletem diretamente no bem comum da sociedade.

O magistrado explicou que está previsto no plano um programa específico de racionalização dos recursos, que exige um estudo maior em toda instituição, porém, até que seja posto em prática, os diretores já podem adotar medidas nesse sentido, a fim de colaborar com o planeta e com a própria sociedade, já que os gastos com esses itens provêm de recursos públicos. “É uma questão de consciência ambiental e social”, destacou Ilisir Bueno.

Assessoria de Comunicação Institucional

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