Eduardo Shinyashiki motiva servidores do Judiciário: "É preciso sair do automático"
A palestra de sensibilização é parte do programa gestão por competências do TJRO
É possível fazer chover dentro de um teatro? A resposta de Eduardo Shinyashiki aos servidores do Judiciário foi por meio de uma dinâmica. O palestrante convidado pelo Tribunal de Justiça de Rondônia dividiu a plateia em três e delegou algumas tarefas para cada grupo. O primeiro teria que esfregar as palmas das mãos, o segundo estralar os dedos, e o terceiro bater as palmas das mãos nas pernas. Como numa orquestra, o maestro tira dos grupos um som muito próximo a uma chuva fininha. Depois, intensificou os comandos para um som semelhante a uma chuva uma mais grossa, até chegar à sonoplastia de uma tempestade. "Tudo é possível na mente", disse o mestre em neuropsicologia ao fechar o exercício.
Na sensibilização para mais um ciclo avaliativo do programa Gestão por competências do TJRO, ministrada no Teatro Palácio das Artes em Porto Velho, nesta terça-feria, dia 23, Eduardo Shinyashiki surpreendeu com seu jeito descontraído e, ao mesmo tempo, estimulante. Até sambou no palco para, com seu exemplo, demonstrar a importância de se estar aberto ao novo. "Imagina se japonês sabe sambar...", brincou. No entanto, o palestrante revelou desenvoltura, própria de quem se propõe, se dedica e atinge seus objetivos. "É preciso desligar o piloto automático, eleger metas, autoliderar seus próprios projetos. Isso se reflete também na organização", analisou.
Para Shinyashiki a vida é fruto das escolhas de cada um, num universo de variáveis. A partir desse pressuposto, pode-se construir também o caminho que se quer para uma instituição. As competências, sejam pessoais, sociais, cognitivas ou produtivas, são um repertório de qualidades e limitações que orientam a atuação de cada colaborador (servidor ou magistrado). Permite ainda o melhor desenvolvimento dele por meio da formação. "Temos que ter em mente quem é essa pessoa e o que ela pode fazer", advertiu.
Aspectos como autoestima, autoconfiança, inteligência emocional, responsabilidade, comunicação, relacionamento, valores humanos, pensamento crítico, agilidade, capacidade de resolução de problemas, criatividade, proatividade, e inovação foram abordados por Eduardo como importantes na busca pela excelência.
Outra característica essencial apontado por ele é a humildade. "Muitos dos conflitos que chegam ao Judiciário tem a ver com a incapacidade de perceber o outro. Assim é também no próprio ambiente de trabalho. Temos que estar abertos e flexíveis, sobretudo viver a perseverança", destacou.
Para encerrar, recomendou aos cerca de mil participantes uma atitude colaborativa nas relações institucionais, pois o entusiasmo pode fazer a diferença, inclusive no atendimento ao público. "O maior desafio não é ter novas ideias, mas desapegar das antigas", completou.
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Assessoria de Comunicação Institucional