Projeto da Justiça de Rondônia é agraciado com Prêmio de Direitos Humanos
O projeto "Vida Nova: Educação que dá sentido à história", do Tribunal de Justiça de Rondônia, foi um dos premiados na noite da última segunda-feira, 07, no 5º Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos. O prêmio é uma realização da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (AMAERJ) e tem por intuito promover um mergulho no amplo universo dos Direitos Humanos e Cidadania, através do fortalecimento do diálogo entre o Judiciário e a sociedade.
A cerimônia de premiação, ocorrida no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, relembrou a luta da Juíza Patrícia Acioli, assassinada em 2011, em prol da dignidade humana. “O Tribunal se sente muito feliz por estarmos celebrando a memória de uma guerreira da paz. Patrícia Acioli combateu o crime organizado e pagou um preço muito alto por isso. Mas ela está mais viva do que seus algozes. Ela está presente em todos nós. Patrícia representa a união entre o povo, a nação e a Justiça”, disse o presidente do TJ-RJ, Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho.
Com a temática “Direitos Humanos e Cidadania”, 18 trabalhos foram premiados nas categorias Práticas Humanísticas, Trabalhos Acadêmicos, Reportagens Jornalísticas e Trabalhos dos Magistrados. O Projeto Vida Nova foi o único selecionado da Região Norte e recebeu premiação em segundo lugar na categoria Trabalho dos Magistrados e uma menção honrosa pela participação.
A magistrada Larissa Pinho de Alencar Lima, que coordena as atividades, e os servidores do TJRO Camila Procópio de Souza, Claudia Cassandra Mendes Trovão, Roberth Willyan Araújo e Silva e Rosimeire Alves Zelotes de Almeida, que compõem a equipe de trabalho do projeto, acompanharam a cerimônia no Rio de Janeiro.
O projeto
O Projeto foi idealizado pelos serventuários e pela magistrada titular da comarca de Santa Luzia DOeste, Larissa Pinho de Alencar Lima, que também coordena as atividades, que têm o objetivo de promover o resgate da dignidade da pessoa humana do reeducando a partir da promoção de acessibilidade à educação transformadora por meio da construção de conhecimento.
Em vídeo-aulas, os colaboradores abordam temas voltados às questões educacionais e humanísticas, sendo que muitos deles são escolhidos previamente pelos próprios reeducandos. Relacionamento conjugal, práticas educativas parentais e cidadania são alguns dos exemplos.
Fonte: Assessoria de Comunicação – Emeron (com informações da AMAERJ)