Mais de vinte testemunhas ouvidas em Júri de empresário acusado de mandar matar a ex-mulher em Cacoal
No segundo dia do julgamento de Juscelino Bellincanta e Stevim dos Santos Tesouras, acusados, respectivamente, de mandar matar e tentar contra a vida de Fabíola Martinez Azevedo, que sobreviveu à tentativa de assassinato ocorrida em 16 de maio de 2013, na comarca de Cacoal, mais sete testemunhas foram ouvidas, completando vinte e uma convocadas pelo juízo, pelo Ministério Público e pela defesa dos réus.
Ainda pela manhã, foram tomados os depoimentos dos acusados do crime. Juscelino negou que tenha pago para o ex-empregado de sua construtora para atirar em Fabíola. Stevim por sua vez alegou que disparou contra a vítima por que se assustou quando entrou na casa dela para fazer um assalto. Justificou o crime como um ato de desespero, porque precisava de dinheiro para cuidar do filho doente.
Juscelino e Fabíola foram casados por 23 anos e, segundo a vítima, em seu depoimento no Tribunal do Júri, o casal teve um processo de divórcio conturbado, em razão da divisão dos bens. Fabíola relatou, ainda, que sofria violência doméstica e que o ex-marido teve amantes ao longo do casamento, uma delas, Lucilene Carvalho da Silva, que foi, inclusive, convocada a depor.
A parte da tarde foi reservada aos debates entre a promotora Luciana Ondei Rodrigues da Silva e os advogados de defesa José Viana Alves, Maracélia Lima de Oliveira e Saulo Henrique Mendonça Correia.
O julgamento é conduzido pelo juiz Carlos Burck. A previsão é que, como no primeiro dia, os trabalhos avancem até à noite desta quinta-feira.
Assessoria de Comunicação Institucional