Segundo dia de júri segue com depoimentos de testemunhas em Cacoal
Quatro réus são julgados pelo homicídio do advogado Valter Nunes
O segundo dia de julgamento dos acusados de matar o advogado Valter Nunes começou com o depoimento da nona testemunha do caso. O crime ocorreu em março de 2007, na cidade de Cacoal, e é julgado pelo Tribunal do Júri da comarca, instalado no auditório da Unir.
No primeiro dia, oito testemunhas de acusação depuseram, desde pessoas que estiveram ou trabalharam no escritório onde ocorreu o crime, assim como dois delegados da Polícia Civil, que falaram a respeito da investigação do caso. Durante todo o dia, os promotores de Justiça e os advogados de defesa se revezaram nas perguntas às testemunhas. Em alguns momentos, o juiz Carlos Burck, que preside o julgamento, fez intervenções no sentido de amainar os ânimos e cobrar mais objetividade nas indagações.
Os sete jurados sorteados para essa sessão de julgamento permaneceram isolados após a suspensão dos trabalhos, determinada pelo juiz por volta das 21h de ontem, 21. Todos foram acomodados em quartos de hotel, acompanhados de oficiais de Justiça e policiais militares.
Os réus, que respondem ao processo em liberdade, acompanham o julgamento no plenário e são defendidos por oito advogados. Diógenes Nunes, Roberto Harlei e Marcos Vilela defendem a ré Vera Nunes de Almeida; Abádio Rezende defende Sóstenes Alencar Ferreira. Esses dois primeiros são acusados de terem contratado os supostos executores do crime: Jonas de Freitas, que tem como advogado Rouscelino Borges, e Cássio de Jesus Claros, defendido por Valdinei Santos. Os promotores de Justiça Diogo Boghossian e Valéria Canestrini representam o Ministério Público na acusação.
Proc.0042709-02.2007.8.22.0007
Assessoria de Comunicação Institucional