Musical sobre o Cotidiano com coralistas do TJ surpreendeu plateia no teatro Guaporé
Vozes do Madeira e mais 3 corais estrelaram o espetáculo
O cotidiano da vida das pessoas expressos em cantos, encenações e poesias. O espetáculo Canto Para todos III, com o coral Vozes do Madeira, do Tribunal de Justiça de Rondônia e convidados, apresentado no final de semana (26 e 27 de novembro), no Teatro Guaporé, em Porto Velho, demonstrou que a arte é um conteúdo essencial para alimentar a alma de servidores e magistrados do Poder Judiciário de Rondônia.
O musical, que faz parte do projeto de qualidade de vida da instituição, também se revelou um poderoso instrumento de integração com a sociedade, que lotou o teatro para prestigiar o espetáculo. Quem assistiu se surpreendeu com o alto nível das performances e ótima qualidade dos números, todos costurados dentro da concepção do tema.
O presidente do TJRO, desembargador Sansão Saldanha, saudou os artistas servidores e desejou sucesso em mais essa oportunidade de congraçamento. O vice-diretor da Escola da Magistratura, juiz Guilherme Baldan, destacou o bom retorno da Emeron ao apoiar projetos como esse que investem no ser humano.
Além do Vozes do Madeira, Cotidiano contou com a participação dos corais Canto Livre do Ministério Público, Coral Ong e Cidadania da Caixa, Coral Infantil Canto para Todos e Coral Juvenil da Escola Estadual Barão do Solimões.
Canções que povoam o imaginário coletivo da população brasileira, em obras aclamadas dos grandes compositores de nossa música popular, foram escolhidas para construir a narrativa cênica emocionante, abrangendo vários momentos da vida.
Em Canto de um Povo de um Lugar, de Caetano Veloso, os vários momentos do dia - amanhecer, entardecer, a noite e até a madrugada, marcaram a abertura impactante do espetáculo.
O Cio da Terra, de Milton Nascimento e Chico Buarque, homenageou o trabalho no campo, a lida diária de cada trabalhador para conseguir o seu sustento.
Nos Bailes da Vida, também de Milton com parceria de Fernando Brant, a reflexão sobre a profissão, a dedicação ao trabalho e os bons frutos de seguir buscando o que se sonha.
Na crítica Rodo Cotidiano, do grupo o Rappa, os coralistas buscaram no humor a leveza para falar de coisas duras. Em Amor de Índio, o ingrediente motor da vida é enaltecido: o amor.
As crianças encantam com a canção da Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown, Marisa Monte e Pedro Baby, Vilarejo. Lugar onde também pode acontecer a feira de Mangaio, música de Sivuca e Glória Gadelha, que demonstra diversidade de produtos e culturas de nosso pais.
Na música Construção, de Chico Buarque, o drama do cotidiano é mostrado em tom grave. Mas a tristeza se espanta com a paixão pelo esporte. Partida de Futebol, do grupo Skank, é um dos pontos altos do espetáculo, com direito a participação da plateia nas jogadas simuladas. Gol do coral.
Telegrama, de Zeca Baleiro, leva notícias, brincadeiras e também talento de todos os coralistas, que logo depois se transformam em expressões de desespero para interpretar Último Dia, de Moska e Billy Brandão.
Encontros e Despedidas, clássico da MPB, de Milton e Fernando Brant, não fica de fora do cotidiano de qualquer porto. E para aguentar as agruras do dia a dia, nada melhor que Paciência, de Lenine.
Para encerrar o espetáculo, uma grande festa lúdica. Carnavália, dos Tribalistas, homenageia o poder de superação do ser humano. Fantasia e alegria para mostrar que o cotidiano é necessário, faz parte da trajetória e pode ser um belo show.
Assessoria de Comunicação Institucional