Ministro Paulo Dias encerra os debates no Copedem em Rondônia
O Ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Paulo Dias de Moura Ribeiro, trouxe sua contribuição para com o debate “Horizontes do conhecimento: Desafio de Inovar”, tema do XLIV Copedem, o Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura. Na última conferência do Encontro no fim de semana, no Tribunal de Justiça de Rondônia, onde ocorreu o evento, o ministro destacou “A importância das Escolas Judiciais”, elucidando com exemplos de decisões a necessidade de constante aprimoramento no Judiciário.
Antes, ele elogiou a receptividade da Escola da Magistratura de Rondônia -Emeron, “uma escola organizada e atuante”, destacou. O ministro visitou o prédio onde funciona a escola e se impressionou com o movimento de aulas e alunos, em plena sexta-feira.
Parabenizou, ainda, o diretor e vice-diretor da Emeron, desembargador Paulo Kyiochi Mori e juiz Guilherme Baldan, pela excelente acolhida e perfeita realização do evento, opinião que foi acompanhada pelos demais participantes do Copedem, que durante os debates e comentários das conferências demonstraram satisfação com os temas propostos e trocas proporcionadas na programação.
O juiz Marcelo Cavalcanti Piragibe Magalhães, do TJMG, também conferencista, referendou o pioneirismo da Emeron. Em sua conferência "As propostas da ENM e AMB (Associação Brasileira de Magistratura) para a Lomam", a formação também foi o foco.
Tanto o desembargador Paulo Mori, diretor da Emeron, quanto o desembargador Ântônio Rulli Júnior, demonstraram satisfação com o sucesso do evento, bem como o alto nível das discussões desta edição do Copedem.
Carta de Porto Velho
O LXIV Copedem teve como resultado final a carta de Porto Velho, documento final retirado do debate e do entendimento dos participantes. A carta sempre reflete questões atuais, ligadas com políticas públicas e institucionais, das escolas de magistratura. Desta vez, foram abordados 9 tópicos, com destaque sobre a manifestação do Copedem pela autonomia e independência dos juízes e contra o projeto que foi enviado ao Congresso que prevê o crime de Hermenêutica, além de apoio à Ministra Carmem Lúcia Antunes Rocha, presidente do STF, em suas palavras contra a tentativa de fragilizar a magistratura e o MP.
A ênfase na formação está em vários tópicos, seja na continuidade seja na persistência da capacitação ética seja na metodologia pedagógica inovadora. O documento reafirma, ainda, a autonomia financeira das escolas de magistratura e dá destaque à Mediação.
Clique aqui para conferir na íntegra Carta de Porto Velho
Assessoria de Comunicação Institucional