Emeron condecora ex-diretores com medalha César Montenegro
A outorga faz parte das comemorações de 30 anos da Emeron
Ex-diretores e vices da Escola da Magistratura de Rondônia - Emeron, foram agraciados com a medalha de mérito acadêmico Des. César Montenegro, outorga atribuída a magistrados, professores, alunos e personalidades ligadas à educação, por seus méritos e relevante contribuição prestada ao estudo, ao ensino do Direito e da jurisdição, em especial a esta Escola de Magistratura.
A cerimônia de outorga, realizada no último dia 7 de dezembro, no auditório da Escola, fez parte das comemorações dos 30 anos da Emeron. Contou com a presença dos condecorados, familiares e servidores do Poder Judiciário de Rondônia. Para o diretor da Emeron, desembargador Paulo Mori, a oportunidade de homenagear quem ajudou a construir essa história é um momento importante deste ano especial, que representa um marco para o crescimento da justiça por meio da educação.
"A Emeron sempre foi e é motivo de orgulho pelo seu expressivo aporte ao judiciário e à comunidade jurídica rondoniense. Desse liceu saíram grandes inovações, em tempos em que a educação judicial não tinha o prestígio e as ferramentas que possui hoje", relembrou.
O presidente do TJRO, desembargador Sansão Saldanha, que também recebeu a medalha por sua gestão no biênio 2014/2015, foi outro a destacar o caminho do conhecimento, "sobretudo o autoconhecimento", segundo ressaltou, para combater a crise ética que assola o país. "Sinto-me honrado com essa homenagem, principalmente porque o desembargador César Montenegro representou uma magistratura de relevância para o Estado", completou.
Em nome dos agraciados, o desembargador Eurico Montenegro fez um pronunciamento que resgatou a trajetória de pioneirismo e vanguarda da Escola de Rondônia. Relembrou, por exemplo, o papel do desembargador gaúcho Vicente Daiello, que incentivou o então presidente do TJRO, desembargardor Clemenceau Maia, a fundar a escola. "O saudoso Clemenceau e o desembargador Dimas Ribeiro da Fonseca me convenceram a ser o primeiro diretor da Escola", recordou.
Montenegro mencionou ainda as dificuldades enfrentadas, desafios transplantados e magistrados que contribuíram, muitas vezes de maneira voluntária, com o crescimento da Emeron. Para finalizar, agradeceu, em nome de todos os homenageados: "Bela homenagem aos colegas Dimas Fonseca, Eliseu Fernandes, Renato Mimessi, Gabriel Marques, Valter de Oliveira, Roosevelt Queiroz, Rowilson Teixeira, Waltemberg Junior e Sansão Saldanha, Francisco Prestello, Marcos Alaor, Alexandre Miguel, Sérgio William e Ilisir Bueno. Agradecemos a medalha recebida e afirmo que temos orgulho da nossa Escola, hoje, uma verdadeira universidade.
Medalha
A medalha do mérito acadêmico leva o nome e a efígie do eminente Des. Francisco Cesar Soares de Montenegro, nome de grande importância para a justiça e para este Poder Judiciário. Cesar Montenegro ingressou na magistratura em 1967 como juiz no, ainda, Território Federal de Rondônia, atuando na comarca de Guajará-Mirim. Com a instalação do Estado em 1982, foi promovido a Desembargador, compondo a primeira corte do recém-criado Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia.
Cesar Montenegro foi um dos responsáveis pelo projeto de criação da Escola da Magistratura do Estado de Rondônia e durante sua trajetória na magistratura contribuiu para o aperfeiçoamento da justiça com a publicação de vários livros jurídicos.
Em seu verso, a medalha ostenta a figura de José Antônio Pimenta Bueno, o Marquês de São Vicente. Pimenta Bueno é reconhecido por sua contribuição como jurista durante o Império, em especial pela criação das bases do direito constitucional e na elaboração da Lei do Ventre Livre. Foi o primeiro juiz de direito da comarca de Santos e Desembargador na Corte. Por sua contribuição ao direito brasileiro é consagrado patrono da Academia Paulista de Direito.
Assessoria de Comunicação Institucional
